quinta-feira, 30 de maio de 2013

ORAÇÃO


ORAÇÃO
Senhor, hoje, quero rezar-te com o P. Dehon: “A minha alma glorifica o Senhor por todos os seus benefícios: pela sua vinda na Incarnação, pelos seus ensinamentos luminosos, pela efusão do seu sangue, pela instituição da Eucaristia, pelo dom do seu Coração, sobretudo, e pelas graças pessoais com que me cumula todos os dias.” (OSP 3, p. 22s.)

Lit do Sábado, 31/05/03

Portal dos Dehonianos

sábado, 25 de maio de 2013

Conselhos médicos

Muito interessante!!!!! E simples, para quem não gosta ou não tem tempo de
fazer exercícios físicos diariamente!!!!



Assunto: Médico naturalista ensina.... Não deixem de ler


Um médico naturalista estava muito triste porque participou de congressos e,
embora comprovados, os resultados não eram divulgados, como ele disse 'NÃO
DÁ IBOPE''. Então ensinou a fazer um exercício simples que evita problemas
cardíacos

1º. Antes do banho, exercitar a panturrilha (levantar o corpo na ponta dos
pés), primeiro rápido até esquentar as panturilhas e depois uma sequência de
10 movimentos lentos. Pronto. Esse exercício bombeia o sangue para o
coração, melhora os batimentos cardíacos e evita obstrução das veias. Nos
primeiros 6 meses, se a pessoa estiver com excesso de peso, ela emagrece da
cintura para baixo e, nos 6 meses seguintes, da cintura para cima; depois de
2 anos, não engorda mais e, além de tudo, diminui o risco de uma cirurgia
cardíaca que custa em média, hoje em dia, R$ 38.000,00 e, de um modo geral,
os planos de saúde nem sempre pagam.

Melhora o problema de micro varizes

2º. Ao chegar em casa, coloque os seus pés em uma bacia com água bem quente
(o famoso escalda pés - além de relaxar, esse processo desencadeia a
dilatação dos vasos sanguíneos dos pés, melhora o cabelo e melhora,
inclusive, a visão. Esse processo foi pesquisado com pessoas diabéticas e o
resultado evidenciou a melhora na circulação sanguínea, diminuindo os casos
de gangrena, o quadro geral de saúde dos pesquisados melhorou, e como um
fato relevante, a melhora da visão. Evita o encurvamento da coluna

3º. Ao acordar, deitado de barriga para cima pedalar 120 vezes no ar. Esse
exercício melhora o posicionamento da coluna e da postura, diminuindo ou
retardando o encurvamento das costa e aliviando as dores nas costas.
Baixando a pressão

4º. Ao perceber que a pressão subiu, coloque as pernas dentro de um balde
com água muito gelada até os joelhos. Permaneça nesta imersão por 20min.
Este processo fará com que o organismo, na busca de aquecer os membros
inferiores, faça com que o acúmulo de sangue na cabeça desça, baixando a
pressão.

Repassem!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

ORAÇÃO

Portal dos Dehonianos
 
Pai Santo, nós vos louvamos e bendizemos, ao celebrarmos a festa da Virgem Santa Maria. Recebendo o vosso Verbo em seu Coração Imaculado, ela mereceu concebê-lo em seu seio virginal e, dando à luz o Criador do universo, preparou o nascimento da Igreja. Junto à cruz, aceitou o testamento da caridade divina e recebeu todos os homens como seus filhos, pela morte de Cristo gerados para a vida eterna. Enquanto esperava, com os Apóstolos, a vinda do Espírito Santo, associando-se às preces dos discípulos, tornou-se modelo admirável da Igreja em oração. Elevada à glória do Céu, assiste com amor materno a Igreja ainda peregrina sobre a terra, protegendo misericordiosamente os seus passos a caminho da pátria celeste, enquanto espera a vinda gloriosa do Senhor. Nós vos louvamos e bendizemos, Senhor! Ámém.. (cf. Prefácio da Missa).
 

ORAÇÃO

Portal dos Dehonianos
 
Pai Santo, nós vos louvamos e bendizemos, ao celebrarmos a festa da Virgem Santa Maria. Recebendo o vosso Verbo em seu Coração Imaculado, ela mereceu concebê-lo em seu seio virginal e, dando à luz o Criador do universo, preparou o nascimento da Igreja. Junto à cruz, aceitou o testamento da caridade divina e recebeu todos os homens como seus filhos, pela morte de Cristo gerados para a vida eterna. Enquanto esperava, com os Apóstolos, a vinda do Espírito Santo, associando-se às preces dos discípulos, tornou-se modelo admirável da Igreja em oração. Elevada à glória do Céu, assiste com amor materno a Igreja ainda peregrina sobre a terra, protegendo misericordiosamente os seus passos a caminho da pátria celeste, enquanto espera a vinda gloriosa do Senhor. Nós vos louvamos e bendizemos, Senhor! Ámém.. (cf. Prefácio da Missa).
 

O que é bênção? | Artigos | Chamada

O que é bênção? | Artigos | Chamada: Pergunta: Eu gostaria de ter uma definição do que é bênção.

O que é bênção? | Artigos | Chamada

O que é bênção? | Artigos | Chamada: Pergunta: Eu gostaria de ter uma definição do que é bênção.

domingo, 12 de maio de 2013

Ascensão do Senhor (A. Andrade).


A ASCENSÃO DE JESUS

1.    Um punhado de desconhecido  permanecem como seus herdeiros. Os guardiães de sua Palavra até aos confins da terra.  Tais são suas limitações que parecem destinados à falência.
2.    Seu Mestre sabe de tudo isso, mas sabe tb que basta um pouco de fé e de amor. É justamente o que o E. S veio trazer após a Ascensão. Se Eu não for...
3.    Um novo sentido às suas vidas. Partem aguerridos pelo mundo afora e tornam-se pescadores de homens. O projeto do Mestre tornou-se o projeto deles. A vida os caminhos de Jesus passaram a ser espelhos para eles.

1a Leit. > Não podemos permanecer olhando passivamente para os Céus. Nossa tarefa é ocupar o mundo, correr para o meio dos homens para continuarmos o projeto do Senhor. “Ide pelo mundo afora...
2a Leit. > Formamos com Ele um Corpo destinados à vida plena com o Pai. Essa verdade nos dá forças para enfrentarmos a história, caminhando na esperança e em comunhão com os irmãos.

Um pouco de boa vontade e de amor para Jesus é suficiente. O Consolador que deu forças e esperanças aos primeiros discípulos tb não nos abandonará, nós discípulos de hoje, herdeiros hodiernos da mensagem deixada pelo Ressuscitado. Nossa esperança e nosso trabalho transformarão o mundo, trarão luzes para seu caminho. Continuamos herdeiros e guardiães da mensagem de Amor do Pai que nos foi entregue por seu Filho.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Sobre os binários de um Inter City


Sobre os binários de um Inter City[1]
ou
Assédio à moda africana
(Antenor de Andrade)

Manhã feita de gelo. O InterCity resfolegava veloz e decididamente sobre os trilhos que uniam Veneza a Milão. O frio inclemente martirizava o corpo. Sozinho  no compartimento de seis poltronas, mantinha a janela e porta  fechadas. O percurso entre as duas cidades pode ser feito de 02h35 a 03h25, variando conforme a velocidade do trem.
Os campos cultivados da planície padana[2] eram uma alegria para os olhos curiosos de quem ama apaixonadamente a Natureza. Devassava ansiosa e apaixonadamente aquelas paisagens, enquanto o barulho troante das rodas sobre os trilhos me traziam desejos de viajar também em minha terra naquelas modernas composições.  Pobre Nordeste brasileiro! Quem dera que um dia...e não estivesse tão longe...
Uma das  coisas que mais admirei em meus anos de Europa foi o quase perfeito sistema viário do Continente. Incluo nesta observação não apenas as ferrovias e rodovias, mas também o transporte nas águas do Mediterrâneo ou sobre o Canal da Mancha. As travessias realizadas entre Calai na França ou partindo da Holanda em direção a  Dover, no Sudeste da Inglaterra são exageradamente cronometradas para quem não está habituado à rigidez dos horários. Sempre gostei de seguí-los.
Dover com seus paredões escarpados[3] lembravam-me Canoa Quebrada ao Sul de Fortaleza, Barreira do Inferno no litoral meridional do Rio Grande do Norte, ou as ribanceiras íngremes e perigosas de Ponta de Seixas na minha Paraíba. Retornemos à nossa cabine. Por pouco tempo fui o único a ocupar uma de suas poltronas. Embarquei na Estação de Mester (Veneza) e alguns minutos depois, em Pádua, passei a ser acompanhado.Tratava-se de três  inquilinas de peso, originárias de Bostswana, país do Sudeste africano. Suas cores de ébano e seus corpos artisticamente esculpidos lembravam estátuas de alguns Museus ou Logradouros que eu havia visitado.
Ao adentrarem na  cabine, carregadas de bolsas e marmitas, senti um odor forte que me invadiu nariz e olhos, deixando-me meio tonto. Veio-me à mente cenas dos farofeiros. Encostado na janela ergui-me rápido e levantei parcialmente o vidro que bloqueava o vento gélido, cuja força era alimentada pela velocidade da composição.   
Ao voltar-me para sentar, senti inesperada e indesejadamente um dedo indicador pressionar meu rosto a partir do nariz. A rapidez com que a mulher me abordou, quase me deixou inerte, sem ação. No entanto, dei-lhe  um safanão quase derrubando-a sobre a poltrona.
“I did`nt like it”, retruquei. Não gostei, disse-lhe seca e decididamente. As companheiras, ainda arrumando as bagagens, olharam-nos num misto de surpresa e desaprovação. Não entendi de que lado estavam. Conversaram entre si num idioma totalmente estranho e sentaram-se.
A massagista irreverente, vestindo um gins esbranquiçado e modorrento,   acomodou-se ao meu lado, estirando as pernas sobre a poltrona em frente, ocupada pela colega que, quase deitada e na mesma posição também bloqueava minha saída. Ambas olhavam-se de frente. Fiquei preso, refém das duas. Se  quisesse sair de meu lugar teria que passar sobre dois pares de pernas femininas, arriscando-me a não sei que.
Felizmente aquela situação não demorou muito. Talvez lhes faltasse exercício físico para aquele tipo de alongamento.
A terceira moça sentou diante de mim. Jovem, linda, rosto arredondado, lembrando uma nipônica e sofrido. Um tanto além do peso. Percebi que era diferente das demais. Falava um italiano meio bárbaro, mas nos entendíamos. Informou-me que eram naturais da África e trabalhavam como prostitutas em Veneza. Isso eu já suspeitara. Na época encontravam-se frequentemente,  não só nas cidades européias, mas nas estradas, mulheres africanas, asiáticas, latino americanas e da Europa Central. Vivia-se o pós desmembramento da união Soviética.
Sentia  ainda insistente o aroma da mão asquerosa e acatingada que me havia tocado o rosto. Depois que soube ao certo que se tratava de uma profissional do sexo tive ânsias de vômito. Os clientes de Veneza não deviam ter o sentido do olfato. Talvez se explique a escassez dos mesmos e por isso aquelas coitadas se retiravam para Milão. A que me atacara era a chefe do grupo.
Houve um momento em que as duas mais escoladas sentaram-se no piso do trem, abriram uma panela de alumínio, cujo angu avermelhado exalava um forte odor apimentado.
As duas  iniciavam o almoço usando como garfo as próprias mãos. Ainda não haviam terminado quando entra em nossa cabine o fiscal. Olhando insatisfeito para elas disse-lhes que não sujassem o carro. A protagonista dessa história olhou-o furiosa e disse algo que não entendi. Seu aspecto rancoroso e olhos de predador frustrado pareciam querer destruir o funcionário da ferrovia. Fiquei atento, aguardando alguma outra surpresa. Minha situação ali era delicada e eu rezava a São Benedito pedindo que logo chegássemos a Milão.
Enquanto nosso bólide deslizava meio louco sobre os binários vencendo as distâncias, eu me refazia do odor nauseante do manjar estranho daquela marmita. Aproveitava, no entanto para curtir as ricas cidades e as campinas de cabeleiras ondeantes que atapetavam graciosamente aqueles rincões do Norte  da Península itálica. Inesquecível as cumeadas onduladas e esbranquiçadas dos Alpes à nossa direita.
Finalmente Milão, a grande e rica metrópole Capital da Lombardia. Senti um alivio, era o ponto final para aquelas desventuradas. A moça triste de olhos sonolentos me fez um aceno e desceu os degraus do Inter City. Rapidamente todas se perderam no meio da multidão que se acotovelava na estação da orgulhosa megalópole milanesa. Pensei em mudar de poltrona, mas poderia receber uma multa se o fiscal me encontrasse em um assento que não era o meu.
Esse foi mais um episódio vivido sobre os binários das ferrovias italianas.




        



[1] TREM QUE LIGA AS CIDADES EUROPÉIAS.
[2] Planície do Pó, rio com 652km que irriga o Norte da Itália, passando pelo Piemonte, Lombardia e Vêneto.
[3] Veja “Dover” no Google. A foto que tirei do barco que me conduzia a Londres, perdeu-se.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O tempo e as jabuticabas

O tempo e as jabuticabas

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que, apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de ‘confrontação' onde ‘tiramos fatos a limpo'. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: ‘As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa!...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão-somente andar ao lado do que é justo.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.

Texto de Rubem Alves


O homem sem uma das mãos


O homem que só tinha uma mão (A. Andrade).

Encontrei-o na Mesquita de Abraão, cidade de Hebron a 37 km ao Sul de Jerusalém. Era um jovem árabe, moço de seus 25 e poucos anos, tez amorenada e bem aparentado. 
Pediu uma esmola ao nossos grupo e logo percebi que lhe faltava uma das mãos. Fiquei curioso e lhe perguntei que lhe havia acontecido. Ele não falava inglês como eu não entendo árabe. Nosso professor então me explicou que sua mão havia sido amputada para que todos soubessem que ele era ladrão.  Era a aplicação da Lei de Talião (veja postagem no Face: Antenor Missionário Antenor).
Olhei com ternura para aquele moço. Ainda hoje tenho sua figura em minha mente. Era jovial e alegre, como pode ser alegre um árabe. Eles não são de muitas conversas, nem tão acessíveis. Porém quando se tornam nossos amigos são capazes de enormes sacrifícios para estarem ao nosso lado.
Nossa cozinheira no Instituto de teologia de Cremisan (Jordânia) era árabe. Calada, introspectiva, aspecto de sofredora, talvez anulada pelo jugo inclemente do marido para quem a mulher é um tipo de escrava. No entanto, fizemos uma grande amizade, quando ela soube que eu era brasileiro. Aquela senhora que falava italiano encontrou alguém que lhe escutasse, que lhe valorizasse.
Assim aconteceu com aquele rapaz da mão amputada. Com gestos e risos quando não nos entendíamos, nos tornamos amigos.

A Lei de Talião


A LEI DE TALIÃO ( A. De Andrade)

 Podemos pensar que “Talião”é um nome próprio. Na verdade a palavra vem do latim “talionis”, significando “como tal”, “idêntico”. Há cerca de 1700 a. C, já se aplicava a Lei de talião no antigo Reino babilônico. Ela se encontrava no Código de Hamurabi. Graficamente se expressava no “Olho por olho, dente por dente”.
A Lei, severa e cruel, tinha a finalidade de corrigir os mal feitos da sociedade mesopotâmica. Segundo a norma para o mesmo crime a mesma pena para quem o cometeu. Quem causou o mal deveria receber um castigo proporcional ao dano cometido. A sociedade era composta por diversas classes sociais, sendo o escravo o mais sofrido e desacreditado. Lia-se no Código: “Se um homem livre furou o olho de um escravo ou lhe fraturou um osso pagará uma mina de prata. (Hamurabi, 198º)
Apresentamos algumas das normas do Código mesopotâmico:
196º – Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.
197º – Se ele quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o osso.
200º – Se alguém parte os dentes de um outro, de igual condição, deverá ter
partidos os seus dentes.
202º – Se alguém espancar outro mais elevado que ele, deverá ser espancado
em público sessenta vezes, com o chicote de couro de boi.
206º – Se alguém golpeia outro em uma rixa e lhe faz uma ferida, ele deverá
jurar: “Eu não o golpeei de propósito”, e pagar o médico.
209º – Se alguém atinge uma mulher livre e a faz abortar, deverá pagar dez
siclos pelo feto.
210º – Se essa mulher morre, se deverá matar o filho dele.
Posteriormente, os princípios da Lei de talião são reformados, tendo “a sua índole humanitária” (NADER, 2004). Prevista na Legislação Mosaica a Lei está no Pentateuco [fixada no Êxodo] que se divide nos seguintes livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, do qual o núcleo é formado pelo Decálogo, que Moisés teria recebido de Deus no Monte Sinai.Logo, podemos observar no Velho Testamento em Êxodo capítulo 21 versículos:
Lei mosaica
Precisamente no Êxodo vamos encontrar alguns princípios próximos à Lei de Talião.


FREI BETO




 "TEXTO EXTRAORDINÁRIO DE FREI BETO" - Proibido não ler !

 
Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do  Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.  Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?' 

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: