Festa de Todos
os Santos
Uma homenagem em “honra a todos os santos, conhecidos e
desconhecidos”. No fim do segundo século, os cristãos começaram a honrar os que
haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com
Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração
regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 d C, o Papa
Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os
deuses — a Maria e a todos os mártires.“Os deuses romanos cederam seu
lugar aos santos da religião vitoriosa”, O Cristianismo.
A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III
(731-741 DC) dedicou uma capela em Roma a todos os santos que passaram a
ser homenageados em 1.° de novembro. A
Festa de Todos os Santos é a festa dos amigos de Deus que viveram na fé, na
esperança e na caridade e já se encontram vivendo na Luz do Senhor.
1a Leit. Uma multidão imensa aparece diante do trono
de Deus. A veste branca que usam é símbolo da
vitória sobre o mal. Os ramos nas mão são sinais da vitória sobre o mal e a
morte.
2a leit. São João lembra-nos que Deus nos ama
como seus filhos e que no fim dos tempos
manifestar-se-á a cada um de nós e nós o veremos como Ele é.
> Pode ser que alguns pensemos nos Santos com uma certa
curiosidade e façmos façamos algumas perguntas como as que seguem.
1. Quantos
são os santos? Na “Ladainha dos Santos” podemos contar apenas algumas dezenas. No “Calendário” algumas centenas. O elenco
oficial da Igreja, o Martirológio uns são
milhares. Na 1a Leit. S. João nos diz que são uma multidão imensa.
O que podemos dizer é que são santos “todos os que morreram na
amizade com Deus”. Certamente haverá uma
graduação entre eles: entre um mártir e um que conquistou o Céu no último
momento da vida haverá diferença.
2. Como e
onde estarão os Santos? Em nossas Igrejas vemos que eles estão pintados
sobre as nuvens. Nada mais que fantasia de artistas. No Apocalipse: “estavam em pé, diante do Cordeiro
(Cristo). O que seremos não foi ainda revelado (2a L). Como são os
Santos é um mistério de Deus. Onde
estão? Dizemos que estão nos Céus. Dos astrônomos, dos astronautas? Os
astrônomos dizem que o Universo se encontra em expansão há 1 8 bilhões de anos,
desde a grande explosão inicial do Big Ben. E então, é esse o Céu dos Santos?
Incomensurável, infinito (eviterno) como é, o Universo nada mais é que uma bola
de gude nas mãos de Deus. Não podemos pensar nos Santos com as nossas
categorias de espaço e tempo. Nossas calculadores, bússolas ou relógios. A FÉ NOS ENSINA QUE ELES ESTÃO EM DEUS, NO MISTÉRIO DE DEUS.
O RESTO É FANTASIA.
O Evangelho nos fala das bem aventuranças.
Podemos concluir esta reflexão dizendo que os Santos são os homens e as
mulheres das bem-aventuranças, aqueles que viveram a Carta Magna do Cristianismo,
a Constituição do Reino e Deus. Uma Constituição estranha que chama bem aventurados os pobres de espírito,
os aflitos, os mansos, aqueles que têm fome e sede de justiça, os operadores de
justiça, os que trabalham pela paz.
A liturgia de hoje é um convite a nos tornarmos
santos, homens e mulheres das bem-aventuranças no meio de nossos irmãos.
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