Os grandes desafios da
sociedade moderna – II
Antenor de Andrade Silva
Unidade e
diversidade
Vivemos uma situação, um
processo sui generis de
interdependência e ao mesmo tempo de unificação planetária.
Este fenômeno envolve toda a humanidade desde os
aspectos políticos, econômicos, militares, aos esportivos, sexuais, etc.
Criou-se um certo tipo de cultura universal, indiscutível e
acrítica. O paradigma, o guru desse novo “way of life” são os meios de
comunicação sociais, cujas normas de comportamento impõem sorrateira, veladamente
critérios de vida e imitações, sem sofrerem objeções ou interferências de qualquer
tipo de consciência critica.
Essa convergência planetária
é um lado da medalha. Há porém uma
contraposição que é a tendência a
um nivelamento geral. Neste particular vemos os movimentos de defesa das
culturas locais e nacionais, certos nacionalismos extremados e irracionais,
gerando não poucas vezes graves litígios e lutas armadas na defesa do que se
denomina de os próprios direitos.
O outro, um inimigo “potencial”
O outro, como outro, aparece
por vezes como uma ameaça, algo que pode nos desestabilizar, um “inimigo” potencial.
Muitas vezes nosso problema é não sabermos, não querermos assumir a
diversidade. Estamos acostumados e convivermos com grupos humanos homogêneos,
de uma mesma cultura. Hoje, diante das culturas multiétnicas temos dificuldades
de entrosamento, de dialogo com as diferenças. Isso acontece em nível
individual ou de grupos.
A mulher
A mulher está sendo descoberta e aceita como partner, colaboradora do homem em todas
as fronteiras. Literalmente está invadindo, apossando-se do território masculino.
Suas atividades, antes rejeitadas, anatematizadas são encontradas atualmente nas
diversas atividades, antes típicas do homem. Há, é verdade, certa animosidade
por parte do seu “antagonista”, diríamos. Há receios, oposição, comentários por
causa da conquista de um espaço, até há pouco reservada ao sexo forte. Enquanto isso elas vão conquistando cada vez mais
espaço em todos os campos da atividade humana. Quem, há poucas décadas,
pensaria numa cosmonauta, numa piloto de
supersônico, numa combatente integrando os mais famosos exércitos do
mundo? Parabéns senhoras e senhoritas! Vão em frente.
O que vos aconselho é que
não percais vossa característica, vosso DNA. Que esse entusiasmo, esse “jump up”
ou “upper grade” não modifique vossa feminilidade e vos torne vocês mesmas
também machistas. Seria uma lástima, o
jardim terrestre perderia um de seus mais belos encantos, uma de suas mais
atraentes rosas, obras do Criador.
Belíssimo texto, cheio de aprendizagem. Gostei do destaque para o "way of life", confesso que eu mesma sou vítima de sofrer influências no meu modo de vida. Deixo-me levar pelo que dita a sociedade. Gostei também do destaque quando falou que nos mulheres somos as mais atraentes rosas do Criador.
ResponderExcluirCom estas postagens procuro incutir nas pessoas alguns valores que sejam realmente positivos.
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