terça-feira, 2 de julho de 2013
Dia
Litúrgico: São Tomé Apóstolo, 3 de Julho
Evangelho (Jn 20,24-29): Tomé, chamado
Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros
discípulos contaram-lhe: «Nós vimos o Senhor!». Mas Tomé disse: «Se eu não vir
a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos,
se eu não puser a mão no seu lado, não acreditarei».
Comentário: + Rev. D. Joan SERRA i Fontanet (Barcelona, Espanha)
Meu Senhor e meu Deus
Hoje, a Igreja celebra a
festa de Santo Tomé. O evangelista João, depois de descrever a aparição de
Jesus, no próprio Domingo da Ressurreição, diz que o apóstolo Tomé não estava
ali, e quando os Apóstolos —que tinham visto o Senhor— disso davam testemunho,
Tomé respondeu: «Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser
o dedo nas marcas dos pregos, se eu não puser a mão no seu lado, não
acreditarei» (Jo 20,25).
Jesus é bom e vai ao encontro de Tomé. Passados oito dias, Jesus aparece
novamente e diz a Tomé: «Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a
tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!» (Jo 20,27).
— Oh, Jesus, como és bom! Se vês que alguma vez me afasto de Ti, vem ao
meu encontro, como foste ao encontro de Tomé.
Estas palavras foram a reação de Tomé: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo
20,28). Que bonitas são estas palavras de Tomé! Chama-lhe “Senhor” e “Deus”.
Faz um ato de fé na divindade de Jesus. Ao vê-lo ressuscitado, já não vê
somente o homem Jesus, que estava com os Apóstolos e comia com eles, mas o seu
Senhor e seu Deus.
Jesus repreende-o e diz-lhe que não seja incrédulo, mas crente e
acrescenta: «Bem-aventurados os que não viram, e creram!» (Jo 20,28). Nós não
vimos Cristo crucificado, nem Cristo ressuscitado, nem nos apareceu, mas somos
felizes porque acreditamos neste Jesus Cristo que morreu e ressuscitou por nós.
Então, rezemos: «Meu Senhor e meu Deus, afasta de mim tudo o que me
afasta de Ti; meu Senhor e meu Deus, dá-me tudo o que me aproxima de Ti; meu
Senhor e meu Deus, tira-me de mim próprio para me dar inteiramente a Ti» (S.
Nicolau de Flüe).
Postado por
Antenor Andrade às 20:08
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