sábado, 12 de maio de 2012

Cardeal responde a Obama sobre homosexualismo

"Os americanos, especialmente as crianças, merecem o melhor"
O Cardeal Dolan responde Obama sobre o matrimônio homossexual
Por Junno Arocho
WASHINGTON, DC, sexta-feira, 11 de maio de 2012 (ZENIT.org) - O Cardeal Timothy Dolan, presidente da Conferência dos Estados Unidos de Bispos Católicos, manifestou sua amargura sobre as recentes declarações do presidente Barack Obama, em apoio de uma redefinição jurídica do matrimônio.
"As pessoas deste país, especialmente as crianças, merecem algo melhor", disse o cardeal em um comunicado. "Infelizmente, hoje as palavras do presidente Obama não são surpreendentes, já que elas são resultado de várias medidas tomadas pela sua administração que tem pisado e ignorado o único significado do matrimônio".
Na quarta-feira, falando à ABC News, Obama disse que "os casais do mesmo sexo devem ter o direito de se casar."
"Eu rezo todos os dias pelo Presidente - disse Dolan - e vou continuar a orar para que ele e a sua Administração ajam corretamente para apoiar e proteger o matrimônio como união de um homem e uma mulher".
A declaração do presidente chega por motivo do Referendo com o qual os cidadãos da Carolina do Norte aprovaram, por esmagadora maioria, uma emenda constitucional definindo o matrimônio como sendo apenas entre um homem e uma mulher. A Carolina do Norte é o 30 º estado dos EUA a aprovar esta emenda.
De acordo com dados fornecidos pelo Conselho Estadual das Eleições da Carolina do Norte, o 61% votaram a favor da emenda, enquanto que menos de 39% votaram contra.
"O sucesso desta emendar demonstra a conscientização das pessoas sobre o papel essencial do matrimônio", disse monsenhor Salvatore Cordileone, bispo de Oakland. Monsenhor Cordileone é presidente da Subcomissão para a Promoção e Defesa do Matrimônio da Conferência Episcopal dos EUA.
"Apesar das suas declarações de ontem, espero que o Presidente Obama reconheça também este papel essencial – continuou Cordileone, sublinhando que o matrimônio não é uma instância à parte, “mas uma questão de justiça, honestidade intelectual e de igualdade perante a lei, apoiado pelo direito fundamental de toda criança a ser acolhida e criada por um pai e uma mãe. "

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