terça-feira, 9 de outubro de 2012

Uma Samaritana de nossos dias




Recebi de uma universitária, amiga deste Blog


Hoje não teve aula na universidade, quase não apareceram alunos e professores, então dispensaram os poucos que foram. Aproveitando que não tinha aula, fui até ao centro da cidade comprar itens de higiene pessoal (shampoo, perfume, hidratante....) isso era o que eu pensava fazer. Quando eu descia a Rua próximo à prefeitura, vi uma senhora caída no chão e curiosos a olhar.
Não pensei duas vezes e corri para investigar o caso. A pobre senhora passou mal e caiu e repetia constantemente ai que dor, ai que dor... O povo só olhava sem reação. Então me aproximei da senhora, sentei no chão e coloquei a cabeça dela no meu colo e perguntei a senhora: onde é que dói vozinha. Pelo jeito era coisa do coração. O sol estava bastante quente e o público ao nosso redor cada vez maior. O calor estava insuportável, mais de 30 graus, a sensação térmica que sentia. Pedi para o povo se afastar e deixar a gente respirar.
Demorou muito o socorro chegar e a vozinha se calou, eu comecei a chorar, lembrei da minha mãe ( a mãe desta moça faleceus há alguns meses) e fazia carinho no rosto dela e dizia: não morre não vozinha, a ambulância tá chegando.
Levaram a gente para o Hospital Regional e ainda foram muito mal educados comigo, queriam a identificação da senhora e eu não sabia dizer nada dela. A senhora não portava nenhum documento. Ignorantes disseram, você é neta dela e não sabe nada, brincadeira. Respondi: eu não sou neta dela não, apenas, não sabia o nome dela e chamei de vozinha. E contei a história que eu passava na rua e a vi  caída.
Levei a maior bronca da minha irmã por me meter nessa confusão, ela pensando que eu estava estudando e de repente um chamado da polícia para ela me buscar no hospital, o susto foi grande. Antes de sair do hospital eu quis saber como a senhora estava e me disseram que ela estava melhor. Queria vê-la, mas, não deixaram. A assistente social me disse que estava tentando localizar a família.

Eu sou muito besta, sinto-me diferente das outras pessoas, indignada com os absurdos desse mundo.
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* Esta próxima engenheira é um exemplo para todos nós. Quem de nós faria o mesmo? Lembram-se da história do Bom Samaritno? Releiam-na. 
Jesus diz: o que fizerdes a um destes meus pequeninos é a mim que o fareis. Parabéns S F. O Cristo bateu palmas para ti.
(P. Antenor).

4 comentários:

  1. Que história bonita. É raro as pessoas se doarem a um estranho. Geralmente a gente passa bem por longe para não fazermos parte do turbilhão de problemas que possa gerar. É assim, que nos orientam, passe bem longe de problemas. Essa pessoa de gesto tão nobre deve ser muito especial, uma raridade nesse mundo egoísta.

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  2. Bem que poderia existir em quantidade maior pessoas boas no mundo. Na minha família temos pessoas que tem epilepsia e as vezes as crises acontecem na rua, quando estão sozinhas. Já aconteceu de serem roubadas por ficarem desacordadas após as crises. O povo leva tudo, até o socorro chegar. É uma preocupação constante na família. Também, ninguém está livre de passar mal longe de casa. Nessas horas seria bom que um anjo feito essa pessoa da história acima, nos amparasse.

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  3. Quero conhece-la, caso não seja comprometida quero casar com ela. Falo sério, achei a história muito legal e já faz um tempão que procuro uma mulher de verdade, que possa ter admiração. Não me importo com forma física, já passei da fase de me iludir com corpos bonitos, porém mente e coração vazios. Por favor, passe o meu email para a ela: rafaelvenancio@gmail.com. Obrigado.

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  4. Quero corrigir o email eu esqueci um detalhe, o email correto é rafaellvenancio@gmail.com O nome Rafaell é com dois l.

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