A modernidade abriu as portas do mundo pra uma nova atitude do homem e da mulher perante a vida, acentuando a centralidade da razão, a liberdade, a igualdade, e a fraternidade. Num primeiro momento, a Igreja fragilizou-se ao residir à possibilidade de mudança diante do avanço da modernidade. Uma das finalidades do Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII, era ajustar melhor as instituições da Igreja às necessidades de nosso tempo.
Nas últimas décadas, ao lado da cultura moderna, vem-se fortalecendo a cultura pós-moderna. A pós-modernidade não é uma nova cultura que se contrapõe de modo frontal à modernidade. Verificam-se mudanças no cenário, velocidade e volume da informação, a rapidez com que a tecnologia mudou o cotidiano, novos códigos e comportamento. Devido à globalização e ao poder de comunicação dos meios eletrônicos, essas mudanças vêm penetrando fortemente no meio juvenil.
A pós-modernidade não substitui a modernidade. As duas culturas vivem juntas. Os valores da modernidade continuam sendo importantes para os jovens: a democracia o diálogo, a busca de felicidade humana, a transparência, os direitos individuais, a liberdade, a justiça a sexualidade e a igualdade. Uma Igreja que não acolhe esses valores encontra grandes dificuldades para evangelizar os jovens.
Os jovens de hoje e a Igreja em que vivem são influenciados pelos impactos da modernidade e da dpós-modernidade. Alguns elementos deste momento histórico exercem grande influência na mentalidade, nos valores e no comportamento de todas as pessoas. ignorar estas mudanças é dificultar o processo de evangelização da juventude - o grupo social que assimila esses valores e mentalidade com mais rapidez. Uma evangelização que não dialoga com os sistemas culturais é uma evangelização de verniz, que não resiste aos ventos contrários.
Dentre os muitos elementos da nova cultura pós-moderna que influem no processo de evangelização dos jovens e no fenômeno da indiferença de uma parcela da juventude perante a Igreja, destacamos a subjetividade, as novas expressões da vivência do sagrado e a centralidade das emoções.
[Posteriormente falaremos sobre a SUBJETIVIDADE]
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