Comentário do Evangelho
UMA FALSA ACUSAÇÃO
Por si mesmos, os milagres não tinham o poder de convencer as pessoas da condição messiânica de Jesus. Ao contemplá-los, as pessoas podiam fazer as mais contraditórias interpretações. Tudo dependia da maior ou menor sintonia com Jesus.
Os mestres da Lei interpretavam os milagres do Messias Jesus como ações demoníacas na história humana. Na visão deles, Jesus estaria atuando com um força recebida de satanás.
Evidentemente, Jesus não podia calar-se diante de uma interpretação tão destorcida de sua atividade. Assim, partindo da acusação de seus adversários, desmascarou a falsidade de seus pontos de vista.
A ação miraculosa de Jesus consistia em aniquilar o poder de satanás sobre as pessoas. Bastava uma ordem sua para que os demônios deixassem livres aqueles a quem mantinham subjugados. Jesus era o terror dos demônios.
Sendo assim, não tem lógica dizer que a ação de Jesus tenha algo a ver com Belzebu. Este não haveria de munir de poder contra si mesmo a quem poderia acabar com suas pretensões sobre o ser humano. Era preciso procurar em outro lugar a raiz do poder taumatúrgico de Jesus.
A acusação de que Jesus agia em conluio com satanás foi não só pecaminosa, como também uma verdadeira blasfêmia contra o Espírito Santo, por cuja força Jesus atuava.
Oração Senhor Jesus, leva-me a reconhecer que, na raiz de tua ação, está o Espírito Santo, trazendo libertação para a humanidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Por si mesmos, os milagres não tinham o poder de convencer as pessoas da condição messiânica de Jesus. Ao contemplá-los, as pessoas podiam fazer as mais contraditórias interpretações. Tudo dependia da maior ou menor sintonia com Jesus.
Os mestres da Lei interpretavam os milagres do Messias Jesus como ações demoníacas na história humana. Na visão deles, Jesus estaria atuando com um força recebida de satanás.
Evidentemente, Jesus não podia calar-se diante de uma interpretação tão destorcida de sua atividade. Assim, partindo da acusação de seus adversários, desmascarou a falsidade de seus pontos de vista.
A ação miraculosa de Jesus consistia em aniquilar o poder de satanás sobre as pessoas. Bastava uma ordem sua para que os demônios deixassem livres aqueles a quem mantinham subjugados. Jesus era o terror dos demônios.
Sendo assim, não tem lógica dizer que a ação de Jesus tenha algo a ver com Belzebu. Este não haveria de munir de poder contra si mesmo a quem poderia acabar com suas pretensões sobre o ser humano. Era preciso procurar em outro lugar a raiz do poder taumatúrgico de Jesus.
A acusação de que Jesus agia em conluio com satanás foi não só pecaminosa, como também uma verdadeira blasfêmia contra o Espírito Santo, por cuja força Jesus atuava.
Oração Senhor Jesus, leva-me a reconhecer que, na raiz de tua ação, está o Espírito Santo, trazendo libertação para a humanidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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