O Estado é laico, mas a sociedade é religiosa
Coletiva de imprensa com o Card. Dom Odilo Pedro Sherer
APARECIDA, terça-feira, 24 de abril de 2012 (ZENIT.org) – Ontem, 23 de Abril, durante a coletiva de imprensa da 50ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, o Cardeal Dom Odilo Pedro Sherer, arcebispo de São Paulo, disse aos jornalistas presentes, que o “Estado é laico”, mas “a nossa sociedade é muito religiosa”.
Falando “pelo lado da Igreja Católica” o purpurado afirmou a importância da laicidade do estado, porém, de uma laicidade bem entendida, “isto é, que o Estado respeite a liberdade religiosa, que respeite as livres escolhas religiosas dos cidadãos, a livre expressão religiosa”, ou seja, “que o Estado não tenha religião oficial, mas que também não interfira na religião”.
“A igreja Católica não tem problemas de conviver com o Estado laico”, afirmou Dom Odilo. Há porém o perigo de uma laicidade interpretada como uma espécie de “pensamento único, imposto a todos os cidadãos, que exclui a presença religiosa, o pensamento religioso” fazendo que os cidadãos religiosos sejam considerados como de segunda categoria, “Isto sim cheira e beira a discriminação religiosa”, disse o Cardeal.
Que haja um respeito pela liberdade religiosa de cada um, é o que deseja o purpurado.
“Por outro lado, que não se pretenda em nome da laicidade do Estado, impor como pensamento mais válido, o pensamento ateu”, pois vai contra a mesma cultura do nosso povo, afirmou Dom Odilo.
O Cardeal concluiu afirmando que o“Estado é laico. Isto é bom, e que assim seja! No entanto, a sociedade não é laica. A sociedade é religiosa e muito religiosa! Com inúmeras expressões de religiosidade que, portanto, o Estado deve levar em consideração e, de acordo com a constituição, respeitar”.
Falando “pelo lado da Igreja Católica” o purpurado afirmou a importância da laicidade do estado, porém, de uma laicidade bem entendida, “isto é, que o Estado respeite a liberdade religiosa, que respeite as livres escolhas religiosas dos cidadãos, a livre expressão religiosa”, ou seja, “que o Estado não tenha religião oficial, mas que também não interfira na religião”.
“A igreja Católica não tem problemas de conviver com o Estado laico”, afirmou Dom Odilo. Há porém o perigo de uma laicidade interpretada como uma espécie de “pensamento único, imposto a todos os cidadãos, que exclui a presença religiosa, o pensamento religioso” fazendo que os cidadãos religiosos sejam considerados como de segunda categoria, “Isto sim cheira e beira a discriminação religiosa”, disse o Cardeal.
Que haja um respeito pela liberdade religiosa de cada um, é o que deseja o purpurado.
“Por outro lado, que não se pretenda em nome da laicidade do Estado, impor como pensamento mais válido, o pensamento ateu”, pois vai contra a mesma cultura do nosso povo, afirmou Dom Odilo.
O Cardeal concluiu afirmando que o“Estado é laico. Isto é bom, e que assim seja! No entanto, a sociedade não é laica. A sociedade é religiosa e muito religiosa! Com inúmeras expressões de religiosidade que, portanto, o Estado deve levar em consideração e, de acordo com a constituição, respeitar”.
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