«Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor’»
Hoje, na figura de Maria Madalena, podemos contemplar dois níveis de aceitação de nosso Salvador: imperfeito, o primeiro; completo, o segundo. Desde o primeiro, Maria se nos apresenta como uma sincera discípula de Jesus. Ela o segue, mestre incomparável; está heroicamente ligada, crucificado por amor; o busca, mais além da morte, sepultado e desaparecido. Quão impregnadas de admirável entrega ao seu “Senhor” são as duas exclamações que nos conservou, como pérolas incomparáveis, o evangelista João: «Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram!» (Jo 20,13); «Senhor, se foste tu que o levaste, diz-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo»(Jo 20,15). Poucos discípulos contemplaram a historia, tão carinhosos e leais como a Madalena.
No entanto, a boa noticia de hoje, desta terça-feira, oitava de Páscoa, supera infinitamente toda bondade ética e toda fé religiosa em um Jesus admirável, mas, em último término, morto; e nos traslada ao âmbito da fé no Ressuscitado. Aquele Jesus que, em um primeiro momento, deixando-a no nível da fé imperfeita, se dirige à Madalena perguntando-lhe: «Mulher, por que você está chorando» (Jo 20,15) e à qual ela, com olhos míopes, responde como corresponde a um hortelão que se interessa pelo seu sentimento; aquele Jesus, agora, em um segundo momento, definitivo, a interpelou com seu nome: «Maria!» e a comove até o ponto estremecê-la de ressurreição e de vida, isto é, Dele mesmo, o Ressuscitado, o Vivente por sempre. Resultado? Madalena crente e Madalena apóstolo: «Então Maria Madalena foi e anunciou aos seus discípulos: eu vi o senhor» e contou o que Jesus tinha dito (Jo 20,18).
Hoje não deixa de ser frequente o caso dos cristãos que não veem claro o mais além desta vida, assim, que duvidam da ressurreição de Jesus. Estarei entre eles? De modo semelhante são numerosos os cristãos que têm suficiente fé como para seguir-lhe privadamente, mas que temem proclamar apostólicamente. Faço parte desse grupo? Se assim for, como Maria Madalena, digamos-lhe: —Mestre!, abracemo-nos aos seus pés e vamos encontrar os nossos irmãos para dizer-lhes: —O Senhor ressuscitou e eu o vi.
No entanto, a boa noticia de hoje, desta terça-feira, oitava de Páscoa, supera infinitamente toda bondade ética e toda fé religiosa em um Jesus admirável, mas, em último término, morto; e nos traslada ao âmbito da fé no Ressuscitado. Aquele Jesus que, em um primeiro momento, deixando-a no nível da fé imperfeita, se dirige à Madalena perguntando-lhe: «Mulher, por que você está chorando» (Jo 20,15) e à qual ela, com olhos míopes, responde como corresponde a um hortelão que se interessa pelo seu sentimento; aquele Jesus, agora, em um segundo momento, definitivo, a interpelou com seu nome: «Maria!» e a comove até o ponto estremecê-la de ressurreição e de vida, isto é, Dele mesmo, o Ressuscitado, o Vivente por sempre. Resultado? Madalena crente e Madalena apóstolo: «Então Maria Madalena foi e anunciou aos seus discípulos: eu vi o senhor» e contou o que Jesus tinha dito (Jo 20,18).
Hoje não deixa de ser frequente o caso dos cristãos que não veem claro o mais além desta vida, assim, que duvidam da ressurreição de Jesus. Estarei entre eles? De modo semelhante são numerosos os cristãos que têm suficiente fé como para seguir-lhe privadamente, mas que temem proclamar apostólicamente. Faço parte desse grupo? Se assim for, como Maria Madalena, digamos-lhe: —Mestre!, abracemo-nos aos seus pés e vamos encontrar os nossos irmãos para dizer-lhes: —O Senhor ressuscitou e eu o vi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário