segunda-feira, 30 de abril de 2012

Segunda-feira - Evangelho do dia


SEGUNDA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2012
Evangelho: Jo 10,1-10


Dia Litúrgico: Segunda-feira (B e C) da 4ª semana da Páscoa

Evangelho (Jn 10,1-10): «Em verdade, em verdade, vos digo: quem não entra pela porta no redil onde estão as ovelhas, mas sobe por outro lugar, esse é ladrão e assaltante. Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas escutam a sua voz, ele chama cada uma pelo nome e as leva para fora. E depois de fazer sair todas as que são suas, ele caminha à sua frente e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. A um estranho, porém, não seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos». Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer.

Jesus disse então: «Em verdade, em verdade, vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair, e encontrará pastagem. O ladrão vem só para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância».
Comentário: Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas (Girona, Espanha)
«Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas: as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz »
Hoje continuamos a considerar uma das imagens mais belas e mais conhecidas da pregação de Jesus: o bom Pastor, as suas ovelhas e o redil. Todos temos na memória as figuras do bom Pastor que contemplamos desde pequenos. Uma imagem que era muito querida aos primeiros fieis e que forma parte da arte sacra cristã desde o tempo das catacumbas. Quantas coisas nos invoca aquele pastor jovem com a ovelha ferida às suas costas! Muitas vezes vimo-nos, a nós próprios, representados naquele pobre animal.

Ainda há pouco celebramos a festa da Páscoa e uma vez mais, recordamos que Jesus não falava numa linguagem figurada quando nos dizia que o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Realmente fê-lo: a sua vida foi a prenda do nosso resgate, com a sua vida comprou a nossa; graças a esta entrega, nós fomos resgatados: «Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo» (Jo 10,9). Encontramos aqui a manifestação do grande mistério do amor inefável de Deus que chega a estes extremos inimagináveis para salvar a criatura humana. Jesus leva até ao extremo o seu amor, até ao ponto de dar a sua vida. Ressoam ainda aquelas palavras do Evangelho de São João introduzindo-nos nos momentos da Paixão: «Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim» (Jo 13,1).

sábado, 28 de abril de 2012

Artista taiwanesa


Garoto de dois anos dá show em festa


Domingo do Bom PASTOR. Jo 10, 11-18


"Dou a Vida pelas Ovelhas..." – Diac. José da Cruz



 29  de abril

Confesso que ás vezes como católico, sinto uma “pontinha” de ciúmes dos dirigentes das Igrejas Históricas, que são denominados de “Pastores”, que a meu ver é um título mais profundo e sublime do que “Padre”, que por sua vez significa “Pai”.Entretanto, ambos estão corretos e de acordo com o evangelho, pois a palavra “Padre”, embora signifique “Pai” é compreendida no sentido de ser aquele que cuida, toma conta, zela, dirige, mantém, e não aquele que “gera”, embora ainda haja o argumento de que, no batismo a igreja filhos e filhas de Deus, entretanto, o Batismo é realizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, portanto, a palavra pastorear é uma ação mais humana e esta é, a meu ver, uma das mais belas alegorias aplicadas a Jesus, pelo evangelista.



ANÁLISE SOCRÁTICA DOS TEMPOS ATUAIS
FREI BETO

 Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom então de manhã você pode brincar dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. 
 
Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!' 

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.

 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Evangelho do dia 27de abril, 1012

abril 27th, 2012
Tempo pascal , tempo de alegria, tempo de firmar a fé no nosso coração. O Evangelho, de hoje, talvez cause em alguns de nós um pouco de susto, como causou nos judeus quando Jesus falou sobre beber Seu sangue e comer da Sua carne. Para os judeus isso é algo repugnante.
O Mestre fez questão de usar uma linguagem bem forte, a fim de que eles refletissem e entendessem a importância da Eucaristia.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Evangelho do dia

















QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2012
Evagelho, 26 de abril.


Evangelho (Jn 6,44-51): «Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo».
Comentário: Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet (Barcelona, Espanha)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

VIRUS


ENVIAR PARA TODOS OS CONTATOS URGENTE
UM ALERTA DAS AUTORIDADES POLICIAIS:

Pelo teu computador e pelo meu, faz circular este aviso para os teus
amigos e contatos familiares!
Nos próximos dias estejam atentos: não abram qualquer mensagem que
contenha um arquivo anexo chamado:
"Atualização do Windows live" independentemente de quem te enviar.
É um vírus que queima todo o disco rígido. Este vírus virá de uma
pessoa conhecida que tem a tua lista de endereços.
É por isso que deves enviar esta mensagem a todos os teus contatos.
Se receberes alguma mensagem com o anexo "Windows Live Update", mesmo
que seja enviado por um amigo, não o abras e desliga imediatamente o
teu computador.
Este é o pior vírus anunciado pela CNN, e foi classificado pela
Microsoft como o vírus mais destrutivo que já existiu.
Este vírus foi descoberto ontem pela McAfee.
Não há possibilidade de reparação para este tipo de vírus.
Ele simplesmente destrói o Sector Zero do disco rígido.
Lembra-te: se enviares esta informação aos teus contactos, vais
proteger-nos a todos.

Sabedoria popular

DIZE-ME UM POUCO DO QUE ESCONDES E DIR-TE-EI QUEM ÉS

Postura excelente de uma Doutora portuguesa contra Maitê Proença.

Amigos, imagino que vocês também irão gostar. Leiam a carta da Professora Doutora Mafalda Carvalho,da Universidade de Coimbra.



Antes porém de lerem a carta da Dra. Mafalda Carvalho, Professora Doutora da Universidade de Coimbra, endereçada à Maitê Proença, algumas observações sobre as razões da missivista:

Maitê Proença disse no programa "Saia Justa" umas gracinhas sobre a inteligência dos portugueses. Fez comentários descabidos sobre a História de Portugal, sobre tradições portuguesas que ela desconhece, sobre o estuário do Rio Tejo, reduziu Sintra a uma vilazinha, criticou e ridicularizou o atendimento a seu PC pelo pessoal do hotel onde estava hospedada... e por aí afora. 
O programa passa em Portugal e causou um grande mal-estar lá na "terrinha".  Quando foi execrada pelos portugueses, no seu pedido de desculpas ainda disse que o povo português não tem senso de humor. Que foi "apenas" uma brincadeirinha. 

Oregano combate o câncer prostático

Orégano mata células de câncer de próstata

ACOMPANHE NOSSOS ARTIGOS
Pizza com ou sem orégano? A partir de hoje, aposto que muitos homens vão fazer questão de comer esse tempero.
Pesquisadores da Universidade de Long Island, nos Estados Unidos, descobriram que essa erva amplamente empregada na cozinha do Mediterrâneo pode ser utilizada para ajudar a tratar o câncer de próstata.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens – atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo, o que representa cerca de 10% dos casos totais de cânceres. Só neste ano, estima-se que sejam diagnosticados mais de 60 mil novos casos de câncer de próstata. E vale ressaltar que sua taxa de incidência é seis vezes maior nos países desenvolvidos que nos países em desenvolvimento.
Entre as opções de tratamento, merecem destaque as cirurgias, quimioterapias, terapias hormonais e terapias imunes. Mas, infelizmente, todos esses tratamentos estão associados a complicações ou a efeitos colaterais graves.
Coordenadora da pesquisa, a médica Supriya Bavadekar testou um dos componentes do orégano – a substância carvacrol – em células cancerosas de próstata. Resultado: o carvacrol induziu apoptose (termo científico para morte celular programada, que é um tipo de autodestruição celular ordenada) nas células doentes.
Agora, Bavadekar tentará entender como a substância faz isso. “Sabíamos que o orégano possuía propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias, mas seus efeitos sobre células cancerosas eleva seu status”, conta a médica. [ScienceDaily]

Padre Reginaldo Manzotti

O primeiro dos Dez Mandamentos da lei de Deus (parte I)
Catequese pastoral do Padre Reginaldo Manzotti
CURITIBA, terça-feira, 03 de março de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir uma contribuição especial enviada ao ZENIT pelo Padre Reginaldo Manzotti, sacerdote, cantor, compositor e grande evangelizador no Brasil. Trata-se da primeira parte de uma série de catequeses que o padre nos estará enviando sobre os 10 mandamentos.
O padre Reginaldo concedeu ao ZENIT no mês de fevereiro desse ano uma entrevista exclusiva explicando o seu trabalho no Brasil. Pode ser lida acessando esses dois links:
Primeira parte: http://www.zenit.org/article-29726?l=portuguese
Segunda parte: http://www.zenit.org/article-29781?l=portuguese
***
Por Padre Reginaldo Manzotti*
Os mandamentos da lei de Deus começam dizendo: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. De fato, o primeiro mandamento se refere do amor a Deus. E Jesus resumiu dessa forma: amarás o senhor teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma, de todo o entendimento (Mateus 22,27). São palavras que seguem do Antigo Testamento. Escutem Israel, o senhor nosso Deus: o senhor nosso Deus é único (Dt 6,4).
O primeiro mandamento, “Amar a Deus sobre todas as coisas” condena o politeísmo. (Do grego: Poli, muitos; Théos: deus). E condena toda a forma de idolatria, ou seja, adorar outros deuses.
Mas o que é idolatria? É tudo aquilo que no nosso coração ocupa o lugar de Deus. Portanto, o primeiro mandamento é contra colocar no lugar de Deus outros deuses. Adorar a Deus, orar a ele, oferecer-lhe o culto que lhe é devido e cumprir as promessas faz parte do primeiro mandamento.
Mas quais são as faltas graves contra o primeiro mandamento? Superstição é um dos exemplos. “Não vou passar em baixo de uma escada que me dá agouro”. “Vou usar fita vermelha que tenho sorte”. Mas até onde isso ofende Deus? A reposta é: ou acreditamos que ele é Deus, nosso único Senhor ou não.
Atualmente, estamos vivendo a pior fase do ateísmo, principalmente nas famílias. Fico perplexo em ver avós, pais e filhos que estão se tornando ateus. E não estamos tratando de uma negação direta a Deus, porque toda a negação é uma afirmação. Falo da indiferença. E a indiferença religiosa é a pior forma de ateísmo.
Por exemplo, a indiferença de ir na igreja, no rezar, na devoção, a indiferença sobre o que é a Eucaristia. Fico angustiado, pois quantos adolescentes jovens não têm a Primeira Comunhão e a Crisma. Os filhos não vão mais para a Catequese. E essa indiferença é uma forma de ateísmo. Uma falta grave contra o primeiro mandamento.
Magia, espiritismo, idolatria, simonia (comércio de funções sagradas – querer comprar a graça de Deus) também são faltas graves contra o primeiro mandamento. A blasfêmia contra Deus e os santos também.
Tentar a Deus; recorrer a Satanás e aos demônios para descobrir o futuro; consulta de horóscopo; necromancia; invocação de mortos e mesa branca/mesa preta; missas negras; cartomantes; interpretação da sorte; buscar refúgio, recurso à mediunidade. Tudo isso esconde uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e sobre a providência de Deus.
Encontramos o que a Bíblia chama de ocultismo, nos seguintes textos:  Levítico 19, 31; Deuteronômio 3, 19; e Primeiro Coríntios 10, 12-13.
A feitiçaria também é algo que fere o “Amar a Deus sobre todas as coisas”. São pessoas que pretendem domesticar os poderes ocultos. A superstição também é o desvio do sentimento religioso. É acreditar, por exemplo, na sorte. “Eu vou à missa, mas dentro de casa eu tenho que ter uma ferradura, ou um trevo de quatro folhas. Sou católico, mas eu acredito em figa, em objetos, amuletos”.
Texto de Primeiro Coríntios 10, 19-22: Que quero dizer com isto? Que a carne sacrificada aos ídolos seja alguma coisa? Ou que os ídolos mesmo sejam alguma coisa? Não! Mas aquilo que os ímpios imolam, eles imolam aos demônios e não a Deus. Ora, não quero que entreis em comunhão com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar da mesa do senhor e da mesa dos demônios. Ou queremos provocar o ciúmes do Senhor? Queremos ser mais forte do que ele?
Este texto e os outros que seguem, ele fala de como superar a idolatria, a prática pagã.
A ação de tentar Deus consiste em pôr à prova, em palavras ou atos a bondade e a onipotência. O grave pecado contra o primeiro mandamento é colocar Deus em segundo lugar. Como muitos fazem: primeiro lugar dinheiro, depois Deus. Quem ama a Deus cumpre seus mandamentos e suas vontades.
*Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso e pároco da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos por milhares de emissoras do país e exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br.

Turismo e restabelecimento físico e espiritual

Turismo: Uma atividade que pode conduzir a Deus
Congresso em Cancun promovido pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes
Por Luca Marcolivio
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 24  de abril de 2012(ZENIT.org) – Por ocasião do VII Congresso Mundial da Pastoral do Turismo, iniciado nesta segunda-feira, 23 de abril, o papa Bento XVI assinalou com vigor o tráfico de órgãos e o turismo sexual.
O Congresso é promovido pelo Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, ao cujo presidente, o cardeal Antonio Maria Vegliò, Bento XVI enviou uma mensagem especial.
O turismo, escreve o Papa, é um fenômeno carregado de “perspectivas de crescimento” e, como toda a realidade humana, “deve ser iluminado e transformado pela Palavra de Deus”. Neste propósito a Igreja exprime sua “solicitude pastoral”, promovendo as potencialidades desta atividade econômica e humana, e assinalando “os seus riscos e desvios”, empenhando-se por “corrigi-los”.
O turismo é uma prática que, entre outras coisas, favorece “um espaço privilegiado para o restabelecimento físico e espiritual, facilita o encontro entre pessoas de culturas diversas e torna-se ocasião de contato com a natureza, favorecendo assim a escuta e a contemplação, a tolerância e a paz, o diálogo e a harmonia no meio da diversidade”, acrescentou o Papa.
Viajando, o homem tem a possibilidade de “admirar a beleza das nações, das culturas e da natureza”, em um percurso que “pode conduzir-nos a Deus”.
O turismo, todavia, “não está isento de perigos nem de elementos negativos”, que frequentemente “lesam os direitos e a dignidade de milhões de homens e mulheres, especialmente dos pobres, menores e deficientes”.
Sobre isto Bento XVI  sinalizou particularmente o turismo sexual, definido como “uma das formas mais abjectas destes desvios que devastam do ponto de vista moral, psicológico e clínico, a vida das pessoas, de muitas famílias e às vezes de comunidades inteiras”.
O tráfico de seres humanos “por motivos sexuais ou para transplante de órgãos, bem como a exploração de menores, o seu abandono em mãos de pessoas sem escrúpulos, o abuso, a tortura verificam-se, infelizmente, em muitos contextos turísticos”, constatou Bento XVI. Aqueles que atuam no setor turístico , por motivo de trabalho ou pastoral, devem “aumentar a vigilância para prevenir e contrastar estas aberrações”.
Referindo-se à Caritas in Veritate  que exorta a um turismo «capaz de promover verdadeiro conhecimento recíproco, sem tirar espaço ao repouso e ao são divertimento» (n. 61), o Papa espera que o Congresso de Cancun contribua para “desenvolver uma pastoral que nos conduza gradualmente a este «turismo diverso»”.
É preciso desenvolver um turismo “ético e responsável”, além de “acessível a todos, justo, sustentável e ecológico”. Onde o tempo livre e as férias sejam “uma oportunidade e também um direito”. A Igreja se empenha para que este “direito” possa concretizar-se especialmente “para os grupos mais desfavorecidos”.
Outro aspecto do turismo que não deve ser esquecido, segundo o Santo Padre, é a via  via pulchritudinis, o «caminho da beleza»  através de “obras que nascem da fé e que expressam a fé» Audiência Geral, 31/VIII/2011.
As visitas turísticas devem se organizar com “respeito devido ao lugar sagrado e à função litúrgica que foi, e continua a ser, o destino principal para que nasceram muitas destas obras”.
Em terceiro lugar, o Papa espera que a pastoral do turismo acompanhe “os cristãos no gozo das suas férias e tempo livre a fim de que seja proveitoso para o seu crescimento humano e espiritual”. O fenômeno do turismo hoje é capaz de oferecer ocasião para “apresentar Cristo como resposta suprema às questões do homem atual”.
Na conclusão de sua mensagem por ocasião do Congresso de Cancun, Bento XVI exortou “a fim de que a pastoral do turismo faça parte, de pleno direito, da pastoral orgânica e ordinária da Igreja, de modo que, coordenando os projectos e os esforços, correspondamos com maior fidelidade ao mandato missionário do Senhor”.
(Tradução:MEM)

" Quando elefantes brigam a grama é que leva a pior"

"Quando os elefantes brigam, a grama é que sofre"
Bispos condenam recente golpe de Estado em Guiné-Bissau
ROMA, terça-feira, 24 de abril de 2012 (ZENIT.org) – “Rejeitamos firmemente a ação militar e qualquer forma de violência”: esta foi a reação dos bispos de Guiné-Bissau ao golpe de 12 de abril. Em nota de 17 de abril, enviada para a Ajuda à Igreja que Sofre, os bispos do país condenaram o golpe, destacando a sua inutilidade.
"A nossa história recente já viu várias vezes este ato e o resultado é óbvio para todos: as causas da crise não são nem minimamente tocadas e surgem ainda novos conflitos".
Quem paga a conta de tanta violência, como sempre, é o povo, incapaz de compreender plenamente as razões do que aconteceu. "É como um dos nossos ditados populares: quando os elefantes brigam, a grama é que sofre".
O episcopado sublinha "o risco grave" e "as consequências imprevisíveis" do atual momento de impasse. Durante longo tempo, a Guiné-Bissau viveu sinais claros de crise, mas "muitos desses sinais se mostraram com mais força nas últimas eleições".
Um mês atrás, o país votou para eleger o sucessor do presidente Malam Bacai Sanha, que morreu em janeiro passado. A votação correu tranquila até pouco depois do fechamento das urnas, quando o coronel Samba Diallo, ex-chefe da inteligência militar, foi assassinado.
O segundo turno foi marcado primeiro para o dia 22 e depois para 29 de abril, mas, na noite do dia 12, alguns militares capturaram o presidente interino Raimundo Pereira e o ex-primeiro-ministro Carlos Domingos Gomes Júnior, favorito no segundo turno presidencial contra Kumba Yala. Foi veiculado recentemente que o presidente interino escolhido pelos líderes do golpe, Manuel Serifo Nhamadjo, renunciou ao poder alegando que a sua sucessão a Pereira é ilegal.
Os bispos indicaram ao povo "o caminho nobre do diálogo" como meio para a reconciliação, para a justiça e para a harmonia social, e chamam as pessoas a "corrigir a consciência moral" para procurar o bem comum e evitar comportamentos nocivos à coexistência pacífica, como a violência, a busca ilegal de poder e riqueza, a corrupção, a impunidade, a falta de transparência na administração pública e a negligência dos próprios deveres. "Devemos manter o sagrado respeito pelas nossas leis e instituições democraticamente eleitas".
A nota termina com um apelo urgente à comunidade internacional: "Continuem ajudando a Guiné-Bissau a encontrar soluções adequadas e a garantir para todos os cidadãos a sua paz e tranquilidade".

Crianças anencéfalas:Congresso pode anular a decisão do Supremo Tribunal Federal

Entrevista com Ives Gandra Martins Filhos
SAO PAULO, terça-feira, 24 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – Publicamos aos nossos leitores a entrevista que o presidente da União dos Juristas Católicos de São Paulo,  o jurista Ives Gandra Martins concedeu à Agência Portalum sobre o tema da anencefalia, na quarta-feira, 18 de abril.
***
– Como o STF não tem poder legislador, o julgamento da ADPF nº 54 pode ser considerado nulo por ser inconstitucional?
 Ives Gandra – Na minha interpretação da lei maior, o Congresso Nacional pode anular a decisão do STF com base no artigo 49, inciso XI, assim redigido: "É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes". O Supremo Tribunal Federal não tem poder de legislar, nem mesmo nas omissões inconstitucionais do Legislativo, isto é, quando a Constituição exige a produção de uma lei imediata e o Parlamento não a produz. E, à evidência, se há proibição do STF legislar em determinadas matérias, em que a desídia do Congresso é inequívoca, com muito mais razão não pode a Suprema Corte avocar-se no direito de legislar no lugar do Congresso naquelas matérias de legislação ordinária. Tal aspecto foi bem salientado pelo ministro Ricardo Lewandowsky em seu voto.
O dispositivo que impede o Pretório Excelso de legislar é o parágrafo 2º do artigo 103 da Lei Suprema, assim redigido: “Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias". Para o Executivo há prazo para produzir a norma. Para o Legislativo, nem prazo, nem sanção, se não a produzir.
– Qual a sua opinião sobre esse caso não ter sido julgado no Congresso? E pela maneira antidemocrática como foi feito, sem levar em conta as manifestações da sociedade e também sem permitir que vozes contrárias fossem ouvidas durante a sessão?
Ives – Só me resta lamentar, até porque as entidades favoráveis à vida foram proibidas de sustentar oralmente a defesa da vida, pelo ministro Marco Aurélio que não as admitiu como amicus curiae (amigos da Corte). Desta forma, em plenário só houve a defesa dos advogados favoráveis ao aborto (procurador-geral e o da instituição promotora da ADPF).
Matéria desta complexidade, em que a maioria da sociedade, segundo o ministro Lewandowsky, é contra, à evidência, só poderia ser decidida pelo Congresso e, a meu ver, promovendo um plebiscito para conhecer o que quer a nação.
Para mim, todavia, em face da inviolabilidade do direito à vida desde a concepção (art. 5º, "caput"), entendo que, por ser cláusula pétrea, a questão não poderia ser sequer tratada, não tendo sido recepcionado o Código Penal de 1940 nas hipóteses do aborto sentimental ou terapêutico.
– Qual é o critério para a escolha dos ministros do STF? Quem responde por alguma decisão indevida? De que forma a sociedade pode agir para exigir algum tipo de mudança nos critérios antidemocráticos adotados no julgamento?
Ives – O sistema atual é ruim, pois depende exclusivamente da vontade política ou amizade do presidente com o candidato escolhido. Uma vez escolhido, entretanto, só por prevaricação poderá o ministro ser afastado pelo Senado. Jamais por decidir de acordo com suas convicções, mesmo quando frontalmente contrariar a lei. O que a sociedade pode fazer é pressionar os congressistas na forma de escolha dos ministros do STF.
– Essa decisão pode abrir um precedente para a liberação do aborto em outras situações não previstas em lei?
Ives – Claramente abre um precedente para o aborto de fetos mal formados. A reação, todavia, foi de tal espécie que creio que dificilmente o STF entrará em outra aventura semelhante. Deixará os demais casos para o Congresso decidir.
– Qual a sua opinião sobre o aborto de crianças anencéfalas?
Ives – O artigo 2º do Código Civil declara que todos os direitos são assegurados ao nascituro, desde a concepção. O parágrafo 5º da Constituição diz que ele é inviolável. E o parágrafo 4º do Pacto de São José, do qual o Brasil é signatário, que os direitos do nascituro devem ser assegurados desde a concepção. Não há qualquer exceção nos três textos. Por esta razão, nada obstante a decisão de oito ínclitos ministros do STF, continuo considerando aborto de anencéfalos um homicídio uterino, agora legalizado.
Fonte Portalum

Brasil, estado laico, mas sua sociedade é religiosa e muito religiosa.

O Estado é laico, mas a sociedade é religiosa
Coletiva de imprensa com o Card. Dom Odilo Pedro Sherer
APARECIDA, terça-feira, 24 de abril de 2012 (ZENIT.org) – Ontem, 23 de Abril, durante a coletiva de imprensa da 50ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, o Cardeal Dom Odilo Pedro Sherer, arcebispo de São Paulo, disse aos jornalistas presentes, que o “Estado é laico”, mas “a nossa sociedade é muito religiosa”.
Falando “pelo lado da Igreja Católica” o purpurado afirmou a importância da laicidade do estado, porém, de uma laicidade bem entendida, “isto é, que o Estado respeite a liberdade religiosa, que respeite as livres escolhas religiosas dos cidadãos, a livre expressão religiosa”, ou seja, “que o Estado não tenha religião oficial, mas que também não interfira na religião”.
“A igreja Católica não tem problemas de conviver com o Estado laico”, afirmou Dom Odilo. Há porém o perigo de uma laicidade interpretada como uma espécie de “pensamento único, imposto a todos os cidadãos, que exclui a presença religiosa, o pensamento religioso” fazendo que os cidadãos religiosos sejam considerados como de segunda categoria, “Isto sim cheira e beira a discriminação religiosa”, disse o Cardeal.
Que haja um respeito pela liberdade religiosa de cada um, é o que deseja o purpurado.
“Por outro lado, que não se pretenda em nome da laicidade do Estado, impor como pensamento mais válido, o pensamento ateu”, pois vai contra a mesma cultura do nosso povo, afirmou Dom Odilo.
O Cardeal concluiu afirmando que o“Estado é laico. Isto é bom, e que assim seja! No entanto, a sociedade não é laica. A sociedade é religiosa e muito religiosa! Com inúmeras expressões de religiosidade que, portanto, o Estado deve levar em consideração e, de acordo com a constituição, respeitar”.

Evangelho, 25 de abril, S. Marcos

Dia Litúrgico: 25 de Abril: São Marcos, evangelista

terça-feira, 24 de abril de 2012

FAMÍLIA

Sábado, 07 de abril de 2012(ZENIT.org)- Na Sexta-feira Santa, o Santo Padre presidiu a tradicional Via Sacra no Coliseu. Para a páscoa 2012, os textos que acompanham as meditações das estações foram escritos, a pedido da Santa Sé, por um casal, Annamaria e Danilo Zanzucchi, que fazem parte do movimento Famiglie Nuove de Grottaferrata. Uma escolha em sintonia com o ano pastoral dedicado à família.
O casal Zanzucchi, originário de Parma, Itália, cinco filhos, fundou o projeto Famiglie Nuove em 1967, fruto do desejo de Chiara Lubich, cujo objetivo é retomar o verdadeiro valor da família, estrutura fundamental da sociedade, hoje mais do que nunca ao centro das crises e ataques. Annamaria e Danilo são também consultores do Pontifício Conselho para a família.

CRISTO RESSUSCITOU



Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!
«Surrexit Christus, spes mea – Ressuscitou Cristo, minha esperança» (Sequência Pascal).
A todos vós chegue a voz jubilosa da Igreja, com as palavras que um antigo hino coloca nos lábios de Maria Madalena, a primeira que encontrou Jesus ressuscitado na manhã de Páscoa. Ela correu ao encontro dos outros discípulos e, emocionada, anunciou-lhes: «Vi o Senhor!» (Jo 20, 18). Hoje também nós, depois de termos atravessado o deserto da Quaresma e os dias dolorosos da Paixão, damos largas ao brado de vitória: «Ressuscitou! Ressuscitou verdadeiramente!»
Todo o cristão revive a experiência de Maria de Magdala. É um encontro que muda a vida: o encontro como um Homem único, que nos faz sentir toda a bondade e a verdade de Deus, que nos liberta do mal, não de modo superficial e passageiro mas liberta-nos radicalmente, cura-nos completamente e restitui-nos a nossa dignidade. Eis o motivo por que Madalena chama Jesus «minha esperança»: porque foi Ele que a fez renascer, que lhe deu um futuro novo, uma vida boa, liberta do mal. «Cristo minha esperança» significa que todo o meu desejo de bem encontra n’Ele uma possibilidade de realização: com Ele, posso esperar que a minha vida se torne boa e seja plena, eterna, porque é o próprio Deus que Se aproximou até ao ponto de entrar na nossa humanidade.
Entretanto Maria de Magdala, tal como os outros discípulos, teve de ver Jesus rejeitado pelos chefes do povo, preso, flagelado, condenado à morte e crucificado. Deve ter sido insuportável ver a Bondade em pessoa sujeita à maldade humana, a Verdade escarnecida pela mentira, a Misericórdia injuriada pela vingança. Com a morte de Jesus, parecia falir a esperança de quantos confiavam n’Ele. Mas esta fé nunca desfalece de todo: sobretudo no coração da Virgem Maria, a mãe de Jesus, a pequena chama continuou acesa e viva mesmo na escuridão da noite. A esperança, neste mundo, não pode deixar de contar com a dureza do mal. Não é apenas o muro da morte a criar-lhe dificuldade, mas também e mais ainda as aguilhoadas da inveja e do orgulho, da mentira e da violência. Jesus passou através desta trama mortal, para nos abrir a passagem para o Reino da vida. Houve um momento em que Jesus aparecia derrotado: as trevas invadiram a terra, o silêncio de Deus era total, a esperança parecia reduzida a uma palavra vã.
Mas eis que, ao alvorecer do dia depois do sábado, encontram vazio o sepulcro. Depois Jesus manifesta-Se a Madalena, às outras mulheres, aos discípulos. A fé renasce mais viva e mais forte do que nunca, e já invencível porque fundada sobre uma experiência decisiva: «Morte e vida combateram, / mas o Príncipe da vida / reina vivo após a morte». Os sinais da ressurreição atestam a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da misericórdia sobre a vingança: «Vi o túmulo de Cristo, / redivivo e glorioso; / vi os Anjos que o atestam, / e a mortalha com as vestes».
Amados irmãos e irmãs! Se Jesus ressuscitou, então – e só então – aconteceu algo de verdadeiramente novo, que muda a condição do homem e do mundo. Então Ele, Jesus, é alguém de quem nos podemos absolutamente fiar, confiando não apenas na sua mensagem mas n’Elemesmo, porque o Ressuscitado não pertence ao passado, mas está presente e vivo hoje. Cristo é esperança e conforto de modo particular para as comunidades cristãs que mais são provadas com discriminações e perseguições por causa da fé. E, através da sua Igreja, está presente como força de esperança em cada situação humana de sofrimento e de injustiça.

Sobre o aborto

As causas da aprovação do Aborto pelo STF no Brasil
Entrevista com experto em bioética, Padre Hélio
Por Thácio Siqueira
BRASILIA, quarta-feira, 18 de Abril de 2012 (ZENIT.org) – Diante da aprovação do STF sobre o aborto dos anencéfalos Zenit entrevistou o padre Hélio, experto da área de bioética, com a finalidade de refletir um pouco mais sobre as causas dessa aprovação.
O Pe. Hélio é sacerdote diocesano da diocese de Florianópolis (SC), graduado em odontologia pela UFSC, no Brasil, graduado em filosofia e teologia pela Universidade de Navarra, na Espanha, Mestrado em bioética pela mesma Faculdade; Mestrando em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz (PUSC), na Itália, doutorando em bioética pela Faculdade de Medicina do Campus Biomedico di Roma (UNICAMPUS), na Itália e Mebro da Comissão de Bioética da CNBB. Para contato: hélio_bioetica@hotmail.com
A seguir publicamos a entrevista:
***
O senhor acaba de retornar ao Brasil depois de um período de estudos na Europa. E chegou bem na hora em que o STF aprovava o aborto de bebês anencéfalos. Ainda que os Ministros Brasileiros tenham se sentido portadores de Novas idéias e Revoluções Éticas e Morais, o senhor não acha que estamos diante de pensamentos antigos, que pelo menos há uns dois ou três séculos invadiram o mundo Cristão Ocidental com mais força?
Sem nenhuma dúvida. Toda essa “pseudo-revolução” atual no Brasil – liderada por “pseudo-intelectuais” – não é nada novo na história da humanidade. São ideias da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), que foram redesenhadas na primeira metade do século XX e que agora, atrasadamente, chega ao Brasil com maquiagem de ideias pós-contemporâneas. Insisto que é um movimento liderado por “pseudo-intelectuais”, pois não representam de nenhum modo o pensamento e os valores defendidos pela sociedade brasileira. Estes “líderes” querem colocar em prática ideias da Revolução Francesa com o objetivo de “iluminar” o povo brasileiro – mesmo que seja necessário ir contra a vontade deste povo.
Para o senhor, que acaba de chegar ao Brasil, qual é a impressão que tem ao ver um país com maioria Católica aprovar algo que vai contra a Moralidade Cristã e até mesmo contra a Razão científica e médica? 
Como você bem diz na pergunta, a decisão contra a vida das crianças anencéfalas não foi apenas uma decisão contra valores cristãos ou católicos. Foi uma aberração jurídica, científico-positiva, ética e moral. O Supremo Tribunal Federal não é competente para realizar a interpretação de uma lei de modo contrário à própria letra da lei, principalmente quando o texto está claramente redatado – este é um princípio básico de hermenêutica jurídica. A questão científica é clara: trata-se de uma vida, pois se a criança estivesse morta não haveria nada para ser julgado. Quanto à ética, é de uma lógica natural que não podemos matar a um inocente. Por fim vem a questão moral, que, baseada na ética, pode ir mais além, assumindo também valores próprios de uma religião, no caso do Brasil a religião Católica e de um modo mais geral as religiões cristãs. Ir contra esses valores não é proclamar a laicidade do Estado, mas fechar os olhos para os valores próprios e históricos de uma nação.
Será que mais do que uma aprovação do Aborto não se busca uma afirmação de um Governo Laicista que pretende mostrar o seu poder diante de tudo o que seja Religião, principalmente diante daquela instituição que tem maior presença como é a Igreja Católica?
Voltamos aqui à questão do modernismo/ Iluminismo. A intenção é fazer que o Estado assuma totalmente a função da religião e tentam fazer isso eliminando os valores próprios da Igreja, como se estes valores não tivessem base no próprio modo de ser humano e não constituíssem os valores e a identidade da Nação. Um Estado laico é necessário – a separação entre Igreja e Estado foi um grande avanço para ambas instituições – porém um Estado laicista, que, ao invés de independência da Religião tenta fazer-se contrário à mesma, é um Estado que desrespeita uma dimensão fundamental do homem – a religiosa.
Porém, esquecem que é justamente através dessas manobras laicistas que despertarão “o Gigante brasileiro”, que possui “filhos que não fugirão à luta”.
As vezes parece que, na nossa "sociedade democrática", todos podem opinar, menos os cristãos e menos ainda os católicos. O senhor acha o mesmo?
Se por democracia entendemos um governo representativo dos valores da população, isso não deveria ser assim. Porém, se a interpretação de “sociedade democrática” for a mesma de “sociedade laicista”, o que haverá – e de fato há – será uma clara discriminação e preconceito a todos os tipos de valores não só religiosos, mas também éticos e morais.
Hoje em dia o único preconceito válido é contra a Igreja e contra os sacerdotes – para este preconceito não existe lei nem punição.
Os argumentos utilizados para defender o aborto do bebê anencéfalo, às vezes, são comoventes e com histórias que parecem convincentes. Escuta-se muito por aí, até mesmo de católicos fervorosos e estudados, que seria muito melhor "interromper" a gestação e que esta interrupção não poderia ser chamada de aborto, já que o ser que estava no ventre materno não estava vivo e nem era uma pessoa. O que o senhor acha disso?
Se não fosse vivo não poderia ser cometido um aborto. Alguns dirão, é vivo, mas não seria humano. Essas pessoas teriam que explicar que espécie de vida seria então – Vegetal? Animal? Com DNA humano?
Os argumentos nesses casos sempre exploram o “sentimentalismo” tão característico do povo brasileiro. Mas não são argumentos racionais e nem mesmo verdadeiros.
Não podemos negar que se trata de uma situação muito complicada para a mãe, pois sabe que o seu filho, que carrega no ventre, não viverá muito tempo. Porém sabemos que mesmo sentimentalmente as mães sofrerão muito mais por terem sido “carrascos” ou mandantes da morte do seu próprio filho do que pela perda natural do mesmo.
Por exemplo, em grandes cadeias de televisão do nosso Brasil mostraram casos de mães que foram "obrigadas" a levar a gestação adiante e que hoje agradecem o governo brasileiro por terem libertado as mães do Brasil desta escravidão, de terem que levar nos seus ventres uma "criatura morta" e sem vida, sem terem a ajuda legal para poder interromper a gestação, ou seja, abortar. O que o senhor acha disso?
Infelizmente alguns meios de comunicação tem se esforçado por difundir ideias consideradas “politicamente corretas”, ainda quando contrárias à natureza própria do ser humano. A estratégia tem sido fazer acreditar que todo o Brasil está de acordo com essas ideias, sendo que o simples telespectador sente-se uma exceção.
Neste caso específico aproveitaram do sofrimento real dessas mães grávidas de anencéfalos para utilizá-las, estrategicamente. Porém não mostraram nenhum caso de mãe que tenha de fato abortado a seu filho anencéfalo, pois essa verdade não ajudaria na estratégia de aprovação.
Outra estratégia foi a de considerar anencéfalos somente os casos mais graves de anencefalia, desconsiderando – e consequentemente não mostrando – crianças anencéfalas já nascidas, como a menina Vitória, por exemplo, que já tem mais de dois anos e estava presente no julgamento do STF. Assim, a opinião pública foi induzida a acreditar que crianças anencéfalas não possuíam nem mesmo cabeça, ao mesmo tempo em que, na prática, se sabe que o diagnóstico de anencefalia é muito difícil de ser auferido e graduado. A partir de agora, todos os casos – inclusive o de crianças como a Vitória – tornaram-se passíveis de aborto.
A lei está aí. Sabemos que lei não é sinônimo de moralidade, mas podem realmente existir leis que vão contra a moralidade?
A lei humana deve sempre responder ao bem do homem e ao bem comum da sociedade. Caso contrário, deixa de ser uma lei e torna-se uma violência contra o homem e a sociedade. Sendo assim, cada pessoa tem a obrigação de desobedece-la.
O nosso dever agora é tentar frear o ativismo legislativo do Supremo Tribunal Federal que surgirá a partir desse juízo. Certamente, decorrente desse último juízo, não tardará a questão do aborto de crianças em outras situações graves. Além disso, de acordo com o voto de muitos dos juízes legitimando o aborto de anencéfalos pela incapacidade dessas crianças de vir a ter consciência plena, não duvidaria que o tema da eutanásia viesse a ser a seguinte polêmica.
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

EDUCAÇÃO EM NOSSO PAÍS



Assunto: ÉDUCASSÃO...
ÉDUCASSÃO...(ótima reflexão)A Evolução da Educação: Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas... 
Leiam o relato de uma Professora de Matemática: 

QUER


 

 
 ATITUDE
Paulo Roberto Gaefke

Sinto dizer que sem esforço nada vai acontecer!
Não adianta reza forte, nem macumba com 20 velas.
Se você não se decidir pelo primeiro passo,
se você não sair desse quarto,
nem os anjos e nem Jesus poderão te ajudar,
se você não se ajudar!

Quer emagrecer?Caminhe todos os dias,
pare de dizer que  não tem dinheiro para a academia.
A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.

Quer um novo emprego?
Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença
e as empresas vão correr atrás de você!

Quer um novo amor?
Saia para lugares diferentes assista a um bom filme,
leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos,
e o amor vai te encontrar no metrô, no ônibus, na calçada,
e em qualquer lugar, pois você será de se admirar.
Pessoa que encanta só de olhar...

Quer esquecer alguém que te magoou?
Enterre as lembranças e o infeliz!
Valorize-se criatura!
Se você se valoriza, sabe quanto vale,
sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa.
Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor.
Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos.
E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso...

Quer deixar de dever?
Pare de comprar.
Não faça dívida para pagar dívidas!
Nunca! Jamais!
Faça poupança e peça para o povo esperar.
“Devo, não nego, pago quando puder.”
Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar.
Em breve, não terá mais nada para pagar...


Quer esquecer uma mágoa?
Limpe o seu coração, esvazie-se...
Quem tem equilíbrio não guarda mágoas.
Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem.
Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação.
Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa.

Quer viver bem?
Ame-se!

Felicidade é gratuita, não custa nada.
É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes.
Pergunte-se e se achar resposta que te satisfaça,  comece tudo de novo:
- Pra que 2 celulares (1 pra cada orelha?)?
- Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?
- 4 carros?
- 6 quartos se é você e mais 1 ou 2?
- 40 pares de sapato, se tem apenas 2 pés ?
A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda.

Acorde enquanto é tempo e comece a mudança,
antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo!
Espero que você pelo menos tenha vencido a partida.

Seja feliz!

Evangelho do dia 23/04

Meditando o Evangelho de hoje Dia Litúrgico: Segunda-feira da 3ª semana da Páscoa Evangelho (Jn 6,22-29): No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar notou que antes havia aí um só barco e que Jesus não tinha entrado nele com os discípulos, os quais tinham partido sozinhos. Entretanto, outros barcos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. Quando a multidão percebeu que Jesus não estava aí, nem os seus discípulos, entraram nos barcos e foram procurar Jesus em Cafarnaum. Encontrando-o do outro lado do mar, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados. Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a este, Deus Pai o assinalou com seu selo». Perguntaram então: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?». Jesus respondeu: «A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou». Comentário: Rev. D. Josep GASSÓ i Lécera (Corró d'Avall, Barcelona, Espanha) «A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou» Hoje contemplamos os resultados da multiplicação dos pães, resultados que surpreenderam a toda aquela multidão. Eles desceram da montanha, ao dia seguinte, até beira do lago, e ficaram ali vendo Cafarnaúm. Ficaram ali porque não havia nenhum barco. De fato, só havia um: aquele que na tarde anterior havia partido sem levar Jesus. A pergunta é: Onde está Jesus? Os discípulos partiram sem Jesus, e, sem dúvida, Jesus não está lá. Onde está então? Felizmente, as pessoas podem subir nas barcas que vão chegando, e zarpam em busca do Senhor a Cafarnaúm. E, efetivamente, ao chegar do outro lado do lago, o encontram. Ficaram surpreendidos com a sua presença ali, e lhe perguntam: «Rabi, quando chegaste aqui?» (Jo 6,25). A realidade é que as pessoas não sabiam que Jesus havia caminhado em cima das águas milagrosamente e ,Jesus não dá respostas diretas às perguntas que lhe fazem. Que direção e que esforço nos levam a encontrar a Jesus verdadeiramente? Nos responde o próprio Senhor: «Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a este, Deus Pai o assinalou com seu selo» (Jo 6,27). Atrás de tudo isso continua estando a multiplicação dos pães, sinal da generosidade divina. As pessoas insistem e continuam perguntando: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?» (Jo 6,28). «A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou» (Jo 6,29). Jesus não pede uma multiplicação de obras boas, e sim que cada um tenha fé naquele que Deus Pai enviou. Porque com fé, o homem realiza a obra de Deus. Por isso designou a mesma fé como obra. Em Maria temos o melhor modelo de amor manifestado em obras de fé. Gostou especialmente deste comentário?

Um pedaço da Austria no Brasil

Blog: salesianidade.blogspot.com

Veja também:

SALESIANIDADE.BLOGSPOT.COM

sábado, 21 de abril de 2012

Dom Hélder Câmara - Em busca da profecia

domingo 22/04/201215h00 - Na TV Aparecida
Gênero: Documentário.

Direção: Erika Bauer.

Elenco: Pedro Domingues.

Sinopse: A história do sacerdote que foi um grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro e viu através da visão dos pobres, um mundo de esperança com a Palavra de Deus. Dom Hélder Câmara foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e Arcebispo Emérito de Olinda e Recife.

Evangelho do Domingo (22/04/2012)


Jesus aparece aos discípulos

Leitura Orante

Lc 24,35-48

Então os dois contaram o que havia acontecido na estrada e como tinham reconhecido o Senhor quando ele havia partido o pão. Enquanto estavam contando isso, Jesus apareceu de repente no meio deles e disse:- Que a paz esteja com vocês! 
Eles ficaram assustados e com muito medo e pensaram que estavam vendo um fantasma. Mas ele disse: 
- Por que vocês estão assustados? Por que há tantas dúvidas na cabeça de vocês? Olhem para as minhas mãos e para os meus pés e vejam que sou eu mesmo. Toquem em mim e vocês vão crer, pois um fantasma não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho. Jesus disse isso e mostrou as suas mãos e os seus pés. Eles ainda não acreditavam, pois estavam muito alegres e admirados. Então ele perguntou: - Vocês têm aqui alguma coisa para comer? 
Eles lhe deram um pedaço de peixe assado, que ele pegou e comeu diante deles. Depois disse: - Enquanto ainda estava com vocês, eu disse que tinha de acontecer tudo o que estava escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos livros dos Profetas e nos Salmos. Então Jesus abriu a mente deles para que eles entendessem as Escrituras Sagradas e disse: - O que está escrito é que o Messias tinha de sofrer e no terceiro dia ressuscitar. E que, em nome dele, a mensagem sobre o arrependimento e o perdão dos pecados seria anunciada a todas as nações, começando em Jerusalém. Vocês são testemunhas dessas coisas. 


Acquário Ceará

    Quem dera ser um peixe
    Para em teu límpido
    Aquário mergulhar...

Evangelho do sábado, 21.


Postado por: homilia
abril 21st, 2012
Jesus deixa Seus apóstolos sozinhos, à noite, no meio do mar. Por seu estado de turbulência, a tempestade parece uma representante do mal, dominada pelo maligno. A barca, como tudo o que representava o Reino, era, realmente, uma “pequena semente de mostarda”. Sem Jesus, o vento contrário a embarcação e a impede de chegar ao seu destino. Não adianta o esforço dos remos, porque a vela, com o vento contrário, não pode ser usada.
Aparentemente, os discípulos estavam sós. Mas, na realidade, Jesus estava ali, seguindo-os bem de perto. Para eles, o Senhor, como alguém saído das profundezas do mar, era um espírito que os atormentava e produzia o vento furioso que impedia seu avanço. Somente as Palavras amigas do Mestre acalmaram os nervos e infundiram a tranquilidade e o sossego necessários. Era Ele [Jesus] o amigo que traria a solução do problema que os afligia.
Pedro, uma vez mais, mostra-se impetuoso e mais confiante do que seus companheiros. Não só reconhece o Mestre como também quer participar desse poder de estar “acima do mal”, representado pelas águas turbulentas do mar.  Ele sabe que o poder de Jesus não é unicamente pessoal, mas atinge igualmente Seus mais íntimos amigos. O Senhor reconhece, na prática, o que Pedro lhe diria mais tarde: “Em Ti unicamente eu confio, pois cremos e reconhecemos que Tu és o Santo de Deus”.
Porém, sempre existe a dúvida e a indecisão após tomar uma atitude valente e corajosa. O vento e o mar agitado abalam a fé e a confiança de Pedro. Só a resposta de Jesus, ante a súplica angustiada do apóstolo, restabelece a situação e salva o discípulo. A oração de Pedro é o grito que deverá salvar muitas vidas do fracasso total: “Senhor, salva-me!”. Nela encontramos a força que nos falta e a fé que procuramos.
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e a independência de Jesus, manifestada com Suas palavras e Seu proceder diante das leis e costumes tradicionais e perante as leis físicas da natureza, revelam Seu domínio absoluto sobre as crenças e Seu senhorio total sobre os acontecimentos, de modo que a nossa resposta, de hoje, não pode ser outra senão daqueles homens que estavam no barco: “Verdadeiramente, Tu és Filho de Deus!”.
Padre Bantu Mendonça

O Mártir da Independência: Tiradentes



Tiradentes e a Igreja: o martírio de Joaquim da Silva Xavier pela independência

Tiradentes - Joaquim Jose Silva XavierO Brasil cultua Tiradentes como mártir da Independência. Ele foi dentista, tropeiro, minerador, comerciante e militar. Joaquim José da Silva Xavier (1746 - 1792) foi o único dos inconfidentes a ser morto, por ter assumido toda a responsabilidade pela Inconfidência e inocentado seus companheiros.
Segundo os relatos, Tiradentes morreu como cristão. Embora não seja mártir declarado pela Igreja, sua memória nos faz lembrar dos mártires da Igreja em todos os seus vinte séculos. Homens, mulheres, jovens e crianças que deram a vida por Jesus Cristo, pelo Evangelho, e para não negar a fé católica.
Durante o Império Romano, mais de cem mil cristãos foram mortos pela espada, pelos dentes dos leões no Coliseu e no Círculo de Nero. Foram tantos os mártires, que o historiador cristão Tertuliano (século III) escreveu ao imperador romano Antonino Pio falando da perseguição dos cristãos: “O sangue dos mártires é semente de cristãos”. A fé cristã floresceu em todo o Império Romano a partir do ano 313, com o Edito de Milão.
Nos vinte séculos da Igreja, entretanto, católicos foram martirizados, sendo que o maior número se deu no século XX. As revoluções da Rússia comunista (1917), a revolução espanhola (1936), a mexicana (1929) e o regime nazista tinham a Igreja e os católicos como inimigos viscerais.
Em 28 de abril de 2006, o Papa Bento XVI reconheceu 53 mártires da Guerra Civil Espanhola e no mesmo ano reconheceu mais 149. Em 28 de outubro de 2007, o Cardeal José Saraiva Martins qualificou de "histórica" a beatificação mais numerosa da história da Igreja, logo depois de proclamar beatos da Igreja a 498 “mártires do Século XX na Espanha”. Dias depois, o Secretário Geral da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Pe. Juan Antonio Martínez Camino, afirmou que outros dois mil casos que já estavam sendo investigados.
No ano passado, a agência UCA News informou que o Papa Bento XVI poderia aprovar em breve a beatificação de 188 mártires japoneses, conforme teria declarado o Cardeal Stephen Fumio Hamao. No dia 1º de fevereiro deste ano, a Delegação Episcopal para as Causas dos Santos da Arquidiocese de Zaragoza (Espanha) realizou a abertura solene da fase diocesana do processo de Canonização de 112 mártires da Igreja na província de Aragón.
Como disse o Papa João Paulo II na celebração dos mártires do século XX, durante o Jubileu de 2000: “Inundados pela graça, poderemos mais vigorosamente erguer ao Pai o nosso hino de gratidão, cantando: O exército resplandecente dos mártires canta os vossos louvores”.
Prof. Felipe Aquino é teólogo e apresentador dos programas Escola da Fé e Trocando idéias, na TV Canção Nova (www.cancaonova.com