Papa aos jovens: como alcançar a vida em plenitude?
Em Cristo, “nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz”
Por Alexandre Ribeiro
MADRI, quinta-feira, 18 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Bento XVI traçou para os jovens um caminho para alcançar a vida em plenitude, onde não há temor; um caminho em que nos corações reina a paz e se vivencia uma bem-aventurança que contagia os outros.
O Papa falava na Praça de Cibeles, em Madri, no discurso que dirigiu na Festa de Acolhida dos Jovens na Jornada Mundial da Juventude, no fim de tarde desta quinta-feira.
A primeira atitude que o Papa indicou aos jovens é saber ouvir as palavras de Jesus. “Há palavras que servem apenas para entreter, e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente.”
“As palavras de Jesus – prosseguiu Bento XVI –, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira. Sem isso, ficam estéreis e tornam-se efêmeras; não nos aproximam d’Ele. E, deste modo, Cristo continua distante, como uma voz entre muitas outras que nos rodeiam e às quais estamos habituados.”
O Papa explicou que Jesus não ensina algo que aprendeu de outros, mas o que Ele mesmo é, o único que conhece verdadeiramente o caminho do homem para Deus.
Foi Cristo que abriu o caminho “para podermos alcançar a vida autêntica, a vida que sempre vale a pena viver em todas as circunstâncias e que nem mesmo a morte pode destruir”.
“Queridos jovens – enfatizou o Papa –, escutai verdadeiramente as palavras do Senhor, para que sejam em vós ‘espírito e vida’, raízes que alimentam o vosso ser, linhas de conduta que nos assemelham à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, puros de coração, amantes da paz.”
“Escutai-as frequentemente cada dia, como se faz com o único Amigo que não engana e com o qual queremos partilhar o caminho da vida.”
“Bem sabeis que, quando não se caminha ao lado de Cristo, que nos guia, extraviamo-nos por outra sendas como a dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração”, disse.
O Papa indicou que os jovens aproveitem a Jornada Mundial da Juventude “para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados n’Ele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser”.
“Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade.”
“Perante as nossas fraquezas, que às vezes nos oprimem, contamos também com a misericórdia do Senhor, sempre disposto a dar-nos de novo a mão e que nos oferece o perdão no sacramento da Penitência”, assinalou.
Bento XVI disse que se os jovens edificarem sua vida “sobre a rocha firme”, ela “será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade”.
Assim se mostrará “uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos”.
O Papa advertiu que há muitos que, “julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante”.
“Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus”, disse.
“Pelo contrário – prosseguiu o Papa –, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação.”
Bento XVI recordou que Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo.
“Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?”
O Papa convidou os jovens a serem “prudentes e sábios” e que edifiquem suas vidas “sobre o alicerce firme que é Cristo”.
“Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros.”
“Perguntar-se-ão qual seja o segredo da vossa vida e descobrirão que a rocha que sustenta todo o edifício e sobre a qual assenta toda a vossa existência é a própria pessoa de Cristo, vosso amigo, irmão e Senhor, o Filho de Deus feito homem, que dá consistência a todo o universo”, afirmou Bento XVI.
MADRI, quinta-feira, 18 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Bento XVI traçou para os jovens um caminho para alcançar a vida em plenitude, onde não há temor; um caminho em que nos corações reina a paz e se vivencia uma bem-aventurança que contagia os outros.
O Papa falava na Praça de Cibeles, em Madri, no discurso que dirigiu na Festa de Acolhida dos Jovens na Jornada Mundial da Juventude, no fim de tarde desta quinta-feira.
A primeira atitude que o Papa indicou aos jovens é saber ouvir as palavras de Jesus. “Há palavras que servem apenas para entreter, e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente.”
“As palavras de Jesus – prosseguiu Bento XVI –, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira. Sem isso, ficam estéreis e tornam-se efêmeras; não nos aproximam d’Ele. E, deste modo, Cristo continua distante, como uma voz entre muitas outras que nos rodeiam e às quais estamos habituados.”
O Papa explicou que Jesus não ensina algo que aprendeu de outros, mas o que Ele mesmo é, o único que conhece verdadeiramente o caminho do homem para Deus.
Foi Cristo que abriu o caminho “para podermos alcançar a vida autêntica, a vida que sempre vale a pena viver em todas as circunstâncias e que nem mesmo a morte pode destruir”.
“Queridos jovens – enfatizou o Papa –, escutai verdadeiramente as palavras do Senhor, para que sejam em vós ‘espírito e vida’, raízes que alimentam o vosso ser, linhas de conduta que nos assemelham à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, puros de coração, amantes da paz.”
“Escutai-as frequentemente cada dia, como se faz com o único Amigo que não engana e com o qual queremos partilhar o caminho da vida.”
“Bem sabeis que, quando não se caminha ao lado de Cristo, que nos guia, extraviamo-nos por outra sendas como a dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração”, disse.
O Papa indicou que os jovens aproveitem a Jornada Mundial da Juventude “para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados n’Ele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser”.
“Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade.”
“Perante as nossas fraquezas, que às vezes nos oprimem, contamos também com a misericórdia do Senhor, sempre disposto a dar-nos de novo a mão e que nos oferece o perdão no sacramento da Penitência”, assinalou.
Bento XVI disse que se os jovens edificarem sua vida “sobre a rocha firme”, ela “será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade”.
Assim se mostrará “uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos”.
O Papa advertiu que há muitos que, “julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante”.
“Estas tentações estão sempre à espreita. É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus”, disse.
“Pelo contrário – prosseguiu o Papa –, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação.”
Bento XVI recordou que Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo.
“Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?”
O Papa convidou os jovens a serem “prudentes e sábios” e que edifiquem suas vidas “sobre o alicerce firme que é Cristo”.
“Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros.”
“Perguntar-se-ão qual seja o segredo da vossa vida e descobrirão que a rocha que sustenta todo o edifício e sobre a qual assenta toda a vossa existência é a própria pessoa de Cristo, vosso amigo, irmão e Senhor, o Filho de Deus feito homem, que dá consistência a todo o universo”, afirmou Bento XVI.
Bento XVI aos jovens: “Não tenham vergonha de Cristo”
Viver a fé com liberdade é um dos maiores desafios atuais, segundo Papa
MADRI, quinta-feira, 18 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – “Venho aqui para me encontrar com milhares de jovens de todo o mundo, católicos, interessados por Cristo ou à procura da verdade que dê sentido genuíno à sua existência.”
Estas foram as primeiras palavras de Bento XVI ao chegar a Madri hoje, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em um discurso no qual o Pontífice falou especialmente das dificuldades que muitos jovens cristãos enfrentam para viver e manifestar suas crenças.
O Papa Bento XVI partiu, com 10 minutos de atraso com relação ao horário previsto, às 9h30 da manhã, do aeroporto Roma-Ciampino, em um A320 de Alitalia, rumo à Espanha, acompanhado pelo seu secretário pessoal, Georg Gaenswein, pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, pelo substituto, Dom Giovanni Angelo Becciú, e outros 30 membros do séquito papal, bem como cerca de 50 jornalistas acreditados no voo papal.
Ao chegar ao aeroporto internacional de Barajas, o Santo Padre foi recebido pelos Reis da Espanha, pelo núncio, Dom Renzo Frattini, e pelo cardeal Antonio María Rouco Varela, arcebispo de Madri.
Também foi acolhido por um simpático grupo de crianças vestidas com o uniforme da Guarda Suíça, como em outras visitas anteriores do Papa à Espanha, e por cerca de 2 mil jovens. Por parte das autoridades civis, esteve na cerimônia uma representação do Parlamento espanhol, encabeçada pelo presidente do Conselho, José Bono.
Da parte eclesiástica, estiveram presentes o presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, cardeal Stanisław Ryłko, o secretário do dicastério, Dom Josef Clemens, o bispo auxiliar de Madri e coordenador da JMJ, Dom Cesar Franco, além de 20 bispos espanhóis.
Em seu breve discurso no aeroporto, o Papa Bento XVI afirmou que este encontro mundial de jovens traz “uma mensagem de esperança, como uma brisa de ar puro e juvenil, com aromas renovadores que nos enchem de confiança face ao amanhã da Igreja e do mundo”.
O Pontífice quis ressaltar a importância da JMJ como expressão pública da fé dos jovens, bem como a necessidade, na Igreja, de reforçar esta mesma fé, em uma época em que estas manifestações acabam sendo difíceis.
Destacou também, entre os maiores desafios que os jovens devem superar hoje, além da crise e do vazio moral, as dificuldades econômicas e as incertezas, precisamente a do secularismo, que pretende afogar a presença do âmbito religioso.
Muitos jovens, afirmou, “por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países”.
“Molestam-lhes querendo afastá-los d’Ele, privando-os dos sinais da sua presença na vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome.”
Neste contexto, sublinhou, “é urgente ajudar os jovens discípulos de Jesus a permanecerem firmes na fé e a assumirem a maravilhosa aventura de anunciá-la e testemunhá-la abertamente com a sua própria vida. Um testemunho corajoso e cheio de amor pelo homem irmão, ao mesmo tempo decidido e prudente, sem ocultar a própria identidade cristã, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”.
“Eu volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: que nada e ninguém lhes tire a paz; não tenham vergonha do Senhor”, exortou o Papa.
Por sua parte, o Rei da Espanha, em seu discurso de boas-vindas, insistiu na preocupação pela crise de valores que a sociedade atravessa hoje. “Estes não são tempos fáceis para uma juventude tantas vezes frustrada por falta de horizontes pessoais e trabalhistas, que se rebela diante dos graves problemas que afetam o ser humano e o mundo de hoje”, reconheceu o monarca.
Os jovens precisam “não somente de oportunidades, mas também da exemplaridade dos mais velhos; não somente de razões, mas de atitudes que motivem, preencham e impulsionem a sua existência e alimentem a sua esperança”.
“Experimentar o anseio pelo que é realmente grande faz parte do ser jovem”, acrescentou.
Estas foram as primeiras palavras de Bento XVI ao chegar a Madri hoje, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em um discurso no qual o Pontífice falou especialmente das dificuldades que muitos jovens cristãos enfrentam para viver e manifestar suas crenças.
O Papa Bento XVI partiu, com 10 minutos de atraso com relação ao horário previsto, às 9h30 da manhã, do aeroporto Roma-Ciampino, em um A320 de Alitalia, rumo à Espanha, acompanhado pelo seu secretário pessoal, Georg Gaenswein, pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, pelo substituto, Dom Giovanni Angelo Becciú, e outros 30 membros do séquito papal, bem como cerca de 50 jornalistas acreditados no voo papal.
Ao chegar ao aeroporto internacional de Barajas, o Santo Padre foi recebido pelos Reis da Espanha, pelo núncio, Dom Renzo Frattini, e pelo cardeal Antonio María Rouco Varela, arcebispo de Madri.
Também foi acolhido por um simpático grupo de crianças vestidas com o uniforme da Guarda Suíça, como em outras visitas anteriores do Papa à Espanha, e por cerca de 2 mil jovens. Por parte das autoridades civis, esteve na cerimônia uma representação do Parlamento espanhol, encabeçada pelo presidente do Conselho, José Bono.
Da parte eclesiástica, estiveram presentes o presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, cardeal Stanisław Ryłko, o secretário do dicastério, Dom Josef Clemens, o bispo auxiliar de Madri e coordenador da JMJ, Dom Cesar Franco, além de 20 bispos espanhóis.
Em seu breve discurso no aeroporto, o Papa Bento XVI afirmou que este encontro mundial de jovens traz “uma mensagem de esperança, como uma brisa de ar puro e juvenil, com aromas renovadores que nos enchem de confiança face ao amanhã da Igreja e do mundo”.
O Pontífice quis ressaltar a importância da JMJ como expressão pública da fé dos jovens, bem como a necessidade, na Igreja, de reforçar esta mesma fé, em uma época em que estas manifestações acabam sendo difíceis.
Destacou também, entre os maiores desafios que os jovens devem superar hoje, além da crise e do vazio moral, as dificuldades econômicas e as incertezas, precisamente a do secularismo, que pretende afogar a presença do âmbito religioso.
Muitos jovens, afirmou, “por causa da sua fé em Cristo, são vítimas de discriminação, que gera o desprezo e a perseguição, aberta ou dissimulada, que sofrem em determinadas regiões e países”.
“Molestam-lhes querendo afastá-los d’Ele, privando-os dos sinais da sua presença na vida pública e silenciando mesmo o seu santo Nome.”
Neste contexto, sublinhou, “é urgente ajudar os jovens discípulos de Jesus a permanecerem firmes na fé e a assumirem a maravilhosa aventura de anunciá-la e testemunhá-la abertamente com a sua própria vida. Um testemunho corajoso e cheio de amor pelo homem irmão, ao mesmo tempo decidido e prudente, sem ocultar a própria identidade cristã, num clima de respeitosa convivência com outras legítimas opções e exigindo ao mesmo tempo o devido respeito pelas próprias”.
“Eu volto a dizer aos jovens, com todas as forças do meu coração: que nada e ninguém lhes tire a paz; não tenham vergonha do Senhor”, exortou o Papa.
Por sua parte, o Rei da Espanha, em seu discurso de boas-vindas, insistiu na preocupação pela crise de valores que a sociedade atravessa hoje. “Estes não são tempos fáceis para uma juventude tantas vezes frustrada por falta de horizontes pessoais e trabalhistas, que se rebela diante dos graves problemas que afetam o ser humano e o mundo de hoje”, reconheceu o monarca.
Os jovens precisam “não somente de oportunidades, mas também da exemplaridade dos mais velhos; não somente de razões, mas de atitudes que motivem, preencham e impulsionem a sua existência e alimentem a sua esperança”.
“Experimentar o anseio pelo que é realmente grande faz parte do ser jovem”, acrescentou.
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