30 DE OUTUBRO, DIA NACIONAL DA JUVENTUDE

DIA NACIONAL DA JUVENTUDE

Instituído pela Organização das Nações Unidas em 1985, celebra-se no Brasil,  em Outubro. Neste ano de 2011 comemoramos no útimo Domingo do referido mês.

Alguém poderá perguntar se esta data tem algum significado prático, se não é mais uma situação de ôba-ôba, alimentada por algum grupo da sociedade ou da imprensa.

Sabemos que a juventude brasileira é uma das parcelas mais atingidas de nosso país. Um dos grupos que mais sente os efeitos deletéreos do desemprego e da violência. São ele que  na faixa etárea dos 15 aos 30 anos estão sendo dizimados diuturna e inexoravelmente nas nossas ruas, becos e matagais; nos centros de nossas cidades e em suas favelas.

A sociedade adulta parece que ainda não abriu os olhos para o fenômeno. No entanto, tem sido um dos grandes pratos da Imprensa  que não se cansa de martelar e mostrar em seus boletins informativos essa chaga cancerosa que invadiu não apenas as metrópoles grandes ou pequenas, mas também as Vilas perdidas do litoral e do sertão.

Precisamos, nós adultos nos movimentar em favor desse percentual de moços e até de moças condenados a viverem fugindo, escondendo-se, matando-se devagarinho, contando os dias que ainda têm numa marginalidade nem sempre escolhida ou desejada. Um deles há poucas semanas, dizia ao  jornalista que o entrevistava na cadeia: “eu sei que meu fim esta próximo e é cadeia ou caixão”.

Lembro um D. Bosco que saía pelas praças, ruas e cadeias da grande cidade de Turim, procurando dialogar com os moços extraviados de seu tempo, conseguindo – com espanto de carcereiros e outras autoridades do Reino - fazer-se amigo deles. E quantos não conseguiu mudar de vida!

 O espírito e o dinamismo deste santo, considerado o Pai e Mestre dos jovens, estão fazendo falta  em muitos ambientes do mundo hodierno, atribulado, desesperançado e sem Deus.

Que  a juventude sonhe e que a sociedade, os adultos de todos os setores acreditem em suas utopias e as assumam.  E assim, juntos façamos os caminhos, pois os seus traçados devem ser alinhados e executados por nós.

Pe. Antenor de Andrade, sdb.