A vinda do Reino de Deus é a vinda do Filho do Homem, que o instaura. O retorno do Senhor é certo, mas o tempo é desconhecido. A vinda do Senhor acontecerá de modo rápido e inesperado. Nesta passagem se acentua a expressão: “não visível”, como anteriormente tinha feito em relação ao “não observável”. Poder-se-ia até imaginar um alerta contra a nostalgia dos “dias” em que Jesus já não mais estivesse visivelmente presente no meio dos Seus discípulos. Mas não se pode jamais esquecer as palavras do Senhor: “Importa que eu me vá”, para ser assim conosco uma presença mais interiorizada no Espírito Santo.
Ao dizer que um será tomado e outro será deixado, o Senhor nos faz refletir que mesmo a intimidade com uma pessoa divina não nos dá a garantia de entrarmos no céu no dia do julgamento. Cada qual é julgado individualmente conforme o modo como viveu e como correspondeu à graça divina. A Boa Nova é que Deus confere Sua graça e traz confiança a todos os que O buscam com fé e com o coração contrito.
“A eternidade será como um banquete, escreve São Gregório de Nissa, que minha alma saboreia. Isto nos é sugerido por Jesus em símbolos de alegria e consolação que vem do Espírito”. A recompensa é o próprio Deus, fonte de toda verdade e bondade, paz e vida eterna.
Senhor Jesus Cristo, Vós sois minha esperança e salvação. Ajudai-me para que eu jamais perca o objetivo do Reino e dai-me a grande alegria e zelo de viver cada dia na fidelidade à Vossa Palavra.
Padre Bantu Mendonça.
O Senhor Jesus no texto sagrado fala do alerta quanto o dia do juizo final. Queiramos sermos dignos de está em sua presença e ganharmos o reino do céu.
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